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Estado de Minas GUERRA

Saiba quem é quem no conflito envolvendo Rússia e Ucrânia

Conheça os principais políticos e organizações envolvidos no conflito entre os países do Leste Europeu


25/02/2022 13:37 - atualizado 25/02/2022 17:23

montagem com 7 rostos de personalidades
Alguns dos principais personagens do conflito entre Rússia e Ucrânia (foto: AFP)
O capítulo mais recente do conflito entre Rússia e Ucrânia aconteceu na madrugada de quinta-feira (24/2), quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma "operação militar" na Ucrânia, para defender os separatistas no leste do país
 


O primeiro dia de ataque russo terminou com a morte de 137 ucranianos, entre militares e civis, de acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Além disso, muitos pronunciamentos foram feitos por políticos e representantes de várias organizações sobre o conflito. 

Leia: 
Por que a Rússia invadiu a Ucrânia?
Veja quem são os principais personagens deste novo capítulo de tensão na Europa. 

Vladimir Putin

Vladimir Putin
(foto: AFP)

Vladimir Vladimirovitch Putin, de 70 anos, é presidente da Rússia. Foi eleito para o cargo pela primeira vez em 2000.

Ele nasceu na periferia de Leningrado, atual São Petersburgo, em 1952. Formado em direito, Putin entrou para a KGB, o serviço secreto russo, em 1975. Começou a vida pública em 1994 como vice-prefeito de São Petersburgo.

Em agosto de 1999, foi escolhido pelo então presidente Boris Yeltsin para ser primeiro-ministro. Em 2000, Yeltsin renunciou e Putin se tornou presidente do país europeu.

Foi eleito duas vezes. Em 2008, impedido pela legislação de seguir no poder, Putin deixou o governo.

Em 2012, ele voltou a ser eleito presidente no primeiro turno para um mandato de seis anos. A eleição foi marcada por manifestações inéditas da oposição.

No ano de 2014, o presidente russo promoveu a anexação da península ucraniana da Crimeia depois da ocupação dessa região por parte das tropas russas.

Volodymyr Zelensky

Volodymyr Zelensky
(foto: Presidência da Ucrânia/AFP)

Volodymyr Zelensky é presidente da Ucrânia desde 2019. Antes de ocupar o cargo, ele era 
ator e comediante.

Zelensky interpretou um presidente em uma série de TV chamada “Servo do Povo”. Ele foi eleito com 73% dos votos em uma eleição marcada pelo descontentamento dos ucranianos com a elite política do país, considerada corrupta e ineficaz.

O presidente ucraniano nasceu na cidade de Kryvy Rig, no centro do país. É pai de dois filhos e formado em direito.

Durante a campanha, Zelensky afirmava que sua principal prioridade era acabar com a guerra no leste do da Ucrânia. Desde 2014, separatistas da região do Donbass tentam conquistar a independência.

Zelensky foi personagem de um escândalo envolvendo o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em um telefonema quando ainda era presidente, Trump pediu a Zelensky que produzisse um dossiê sobre o filho de Joe Biden, que teve negócios na Ucrânia.

O ex-presidente norte americano sugeriu que poderia ajudar o país europeu com US$ 400 milhões de ajuda militar.

Joe Biden

Joe Biden
(foto: AFP)

Joseph Robinette "Joe" Biden Jr. é presidente dos Estados Unidos desde 2021. Antes disso, foi vice-presidente no governo de Barack Obama, entre 2009 e 2017. 

Quando Biden estava em campanha para presidente, em 2020, ele chegou a classificar Putin como um assassino.

Em junho de 2021, os dois tiveram o primeiro encontro como líderes de seus países. Na ocasião, eles afirmaram que conversaram sobre cibersegurança.

Neste ano, Biden fez vários avisos de que a Rússia iria invadir a Ucrânia. O presidente americano já disse que os Estados Unidos não vão enviar tropas, já que a Ucrânia não é membro da Otan, mas 
condenou a invasão russa ao país e prometeu 'a maior sanção econômica da história' para Putin. 

Sergey Lavrov

Sergey Lavrov
(foto: Alex Brandon / POOL / AFP)

Sergey Viktorovich Lavrov é ministro das Relações Exteriores da Rússia desde 2004. Antes, ele foi embaixador de seu país na Organização das Nações Unidas (ONU), de 1994 a 2004.

Entre 1976 e 1981, ele serviu ao Departamento para Organizações Internacionais do Ministério de Relações Exteriores Soviético. Entre 1981 e 1988, ocupou o cargo de primeiro-secretário, assessor e assessor sênior da missão diplomática soviética nas Nações Unidas. 

Entre 1988 e 1990, foi o encarregado-chefe do Departamento para Relações Econômicas Internacionais no Ministério Russo de Relações Exteriores. Entre 1990 e 1992, serviu como diretor do Departamento para Organizações Internacionais e Problemas Globais do Ministério de Relações Exteriores.

Durante os anos como embaixador na ONU, participou de discussões sobre os conflitos na extinta Iugoslávia, Iraque, Oriente Médio e Afeganistão, bem como das reuniões voltadas para a luta contra o terrorismo. 

É conhecido no meio diplomático como o "Sr. Não".

Dmytro Kuleba 

Dmytro Kuleba
(foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP)

Dmytro Ivanovych Kuleba é ministro das Relações Exteriores da Ucrânia desde 2020. Trabalhou no serviço diplomático e no ministério das Relações Exteriores desde 2003. Em 2013, abandonou o serviço público após desacordo com o ex-presidente Viktor Yanukovych. 

Na invasão russa contra a Ucrânia em 2014, Kuleba decidiu voltar ao ministério das Relações Exteriores como embaixador-geral para coordenar comunicações estratégicas. 

Jens Stoltenberg

Jens Stoltenberg
(foto: Kenzo TRIBOUILLARD / AFP)

Jens Stoltenberg é secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) desde 2014. 

Ele é norueguês, ex-primeiro-ministro e líder do Partido Trabalhista do país. 

A Otan é uma aliança militar que, hoje, tem 30 países. Se um dos aliados for atacado, todos os outros se veem obrigados a responder o ataque.

Um dos motivos do conflito entre Rússia e Ucrânia é a aproximação dos ucranianos com países do Ocidente e o interesse em fazer parte da Otan. 
 
 

Úrsula von der Leyen

Úrsula von der Leyen
(foto: Olivier HOSLET / POOL / AFP)

Ursula von der Leyen é presidente da Comissão Europeia desde 2019. É a primeira mulher a ocupar o cargo. Úrsula condenou os ataques da Rússia à Ucrânia e prometeu impor sanções ao governo Putin pelo ataque. 

"Condenamos veementemente o ataque injustificado da Rússia à Ucrânia. Nessas horas escuras, nossos pensamentos estão com a Ucrânia e as mulheres, homens e crianças inocentes que enfrentam esse ataque não provocado e temem pelas suas vidas”, disse. 
 
*Estagiária sob supervisão de Álvaro Duarte


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