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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Mulheres processam o Catar por exames invasivos em aeroporto

Passageiras de 10 voos da Qatar Airways querem condenação internacional contra o país, sede da Copa do Mundo de 2022, após testes ginecológicos forçados em Doha


15/11/2021 11:21 - atualizado 15/11/2021 15:26

Os viajantes passam por scanners ao chegarem ao aeroporto de Doha, na capital do Catar, em 24 de janeiro de 2020
Revista íntima de mulheres em 2020 no aeroporto de Doha gerou críticas internacionais ao governo do Catar (foto: Karim Jaafar/AFP)

Várias mulheres submetidas a exames ginecológicos no aeroporto de Doha vão processar as autoridades do Catar, em busca de indenização por um constrangimento que gerou condenação internacional, anunciou seu advogado nesta segunda-feira (15/11).

Mulheres em 10 voos da Qatar Airways saindo de Doha foram submetidas a buscas no fim de 2020 , quando as autoridades procuravam a mãe de um bebê recém-nascido que foi abandonado no banheiro de um aeroporto.

O incidente gerou indignação e alimentou temores sobre o tratamento às mulheres no Catar, que deve receber milhares de visitantes na Copa do Mundo de 2022. O Catar é uma monarquia muçulmana ultraconservadora, onde sexo e maternidade fora do casamento são puníveis com prisão.

Confrontado com os danos comerciais e de imagem potencialmente devastadores do incidente, o Catar prometeu garantir a segurança futura das passageiras do sexo feminino.

O primeiro-ministro do emirado apresentou um pedido de desculpas e o oficial de segurança do aeroporto supostamente responsável pela busca foi punido.

Mas Damian Sturzaker, advogado das vítimas, disse que as mulheres não foram informadas sobre as melhorias nos procedimentos do aeroporto e que suas tentativas de buscar mediação não tiveram sucesso.


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