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Estado de Minas ROMA

Neta de Mussolini está entre mais votados nas eleições de Roma, na Itália

Rachele Mussolini é a candidata do partido de extrema-direita na capital italiana


06/10/2021 09:02 - atualizado 06/10/2021 09:47

A neta do fascista Benito Mussolini, Rachele Mussolini, que obteve mais de 8.200 votos, após apuração de 97% das cédulas
Rachele Mussolini obteve mais de 8.200 votos, após apuração de 97% das cédulas (foto: Reprodução)
A neta do ditador fascista Benito Mussolini, Rachele Mussolini, obteve o maior número de votos nas eleições municipais de Roma realizadas no domingo e na segunda-feira (3 e 4/10) - revela a apuração quase total das cédulas, divulgada nesta quarta-feira (6/10).

Candidata do partido de extrema-direita Fratelli d'Italia (FDI), Rachele Mussolini, de 47 anos, obteve mais de 8.200 votos, após apuração de 97% das cédulas. Foi a maior votação individual.

Eleita para um segundo mandato como vereadora, Rachele afirma que seu sobrenome não tem nada a ver com sua popularidade.

"A pessoa é mais importante do que seu sobrenome, por mais pesado que seja", disse ao jornal La Repubblica.

"Tenho muitos amigos de esquerda", disse a filha de Romano, quarto filho do ditador fascista, falecido em 2006, que era pianista de jazz e se casou em 1962 com a irmã da atriz Sophia Loren.

Outros descendentes do ditador italiano entraram na política, todos pela direita, incluindo a meio-irmã de Rachele, Alessandra, ex-membro do Parlamento europeu. Ela, inclusive, causou estranheza no país ao se declarar como 'de esquerda' e confirmou seu apoio a causas progressistas, como a criminalização da homofobia e da transfobia. Ao longo de sua carreira política, sempre esteve alinhada a posições da extrema-direita e passou inclusive por partidos de inspiração neofascista, como o extinto MSI (Movimento Social Italiano).
Alessandra Mussolini, irmã de Rachele, se revelou como sendo de 'esquerda'
Alessandra Mussolini, irmã de Rachele, se revelou como sendo de 'esquerda' (foto: Reprodução)

Mas, recentemente, defendeu um projeto contra a homofobia, e disse que a sexualidade é uma 'questão pessoal'. "Entendi que a orientação sexual não é sequer um tema. É como colocar uma roupa que você pode mudar, e ninguém se importa como é", disse.

Os partidos de direita foram derrotados nas eleições locais de domingo e segunda-feira na Itália, já que perderam as eleições em cidades-chave como Milão, Nápoles e Bolonha.

Em Roma, o segundo turno está previsto para 17 e 18 de outubro entre o candidato de direita Enrico Michetti, advogado e locutor de rádio, e o candidato de centro-esquerda, o ex-ministro da Economia Roberto Gualtieri.

No primeiro turno, Michetti obteve 30% dos votos, contra 27% de Gualtieri, que é o favorito, segundo várias pesquisas.


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