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Estado de Minas SÃO PAULO

Protesto: contra 'carestia' e 'fome', MTST ocupa Bolsa de Valores de SP

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto ocuparam a sede da Bolsa de Valores, no Centro de São Paulo, com bandeiras e cartazes


23/09/2021 17:58 - atualizado 23/09/2021 20:04

Os integrantes do MTST na porta da Bolsa de Valores de São Paulo
Os integrantes do MTST na porta da Bolsa de Valores de São Paulo (foto: NELSON ALMEIDA / AFP)

Ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam brevemente a sede da Bolsa de Valores de São Paulo, a principal da América Latina, nesta quinta-feira (23) para protestar contra a "carestia" e a "fome".

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"Ocupamos a Bolsa de Valores de São Paulo, maior símbolo da especulação e da desigualdade social. Enquanto as empresas lucram, o povo passa fome e o trabalho é cada vez mais precário", disse o MTST em sua conta no Twitter, após entrar na sede, localizada em centro da capital paulista.

Lá dentro, várias dezenas de pessoas agitavam bandeiras vermelhas e faixas em frente aos painéis da bolsa, enquanto faziam barulho, de acordo com imagens postadas nas redes sociais.

"Tá tudo caro! A culpa é do (presidente, Jair) Bolsonaro!", diziam alguns dos cartazes dos manifestantes. Duas mulheres sobre as bancadas exibiam uma bandeira onde se lia "Fome", segundo um vídeo publicado no Twitter.

Pouco depois, o grupo deixou o prédio.

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O MTST é um movimento que reúne trabalhadores urbanos e tem como principal objetivo o combate ao "capital", de acordo com seu site.

A ação foi realizada em protesto "contra a carestia e a fome provocadas pela política econômica aplicada por Paulo Guedes e Bolsonaro", destacou o MTST em sua página no Facebook.

Além disso, o protesto serviu para denunciar os "lucros recordes dos bancos, o aumento de grandes fortunas e o surgimento de 42 novos bilionários no mesmo país onde a insegurança alimentar atinge mais de 116 milhões de pessoas ".

A inflação disparou no Brasil nos últimos meses, chegando em agosto a 9,68% no acumulado de 12 meses, enquanto o desemprego atinge 14,4 dos 213 milhões de habitantes do país.


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