![(foto: AFP / Ishara S. KODIKARA) (foto: AFP / Ishara S. KODIKARA)](https://i.em.com.br/2IrD72kKggtBMYBpGfG2AuJxtq8=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/05/12/1265799/20210512121331935367a.jpg)
A primeira vacina contra o coronavírus, batizada de Sputnik V, foi patenteada em Moscou em agosto de 2020, mas o ceticismo sobre a vacina é um grande problema na Rússia, dizem os especialistas.
De acordo com uma pesquisa do Levada Center, 62% dos russos relutam em se vacinar com a Sputnik, apontada pelo presidente Vladimir Putin como "a melhor do mundo".
Levada afirmou ainda que 56% dos russos não teme contrair o coronavírus, acrescentando que o número não mudou desde fevereiro.
De acordo com a pesquisa, o número de pessoas que desejam se vacinar diminuiu no último ano - 26% disseram que estavam dispostos a se vacinar, ante 30% em fevereiro.
Dos entrevistados, 10% afirmaram já ter sido vacinados.
Putin, de 68 anos, exortou repetidamente os russos a se vacinarem, dizendo que ele próprio foi vacinado. No entanto, não especificou qual das três principais vacinas do país - Sputnik V, EpiVacCorona ou CoviVac - recebeu.
A Rússia suspendeu quase todas as restrições contra o coronavírus, e muitos russos se recusam a usar máscaras no transporte e em outros locais públicos.
O país tem sido um dos mais afetados pela COVID-19, e alguns especialistas afirmam que as autoridades subestimam o número de mortes por coronavírus.