![Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden(foto: AFP/Reprodução) Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden(foto: AFP/Reprodução)](https://i.em.com.br/3xMZN5t4Ron_Gkm8lSNZNGuOPHk=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/05/05/1263721/20210505180110416006i.jpg)
Embora os direitos de propriedade intelectual para as empresas sejam importantes, Washington "apoia a isenção destas proteções para as vacinas para a COVID-19", disse a representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, em um comunicado.
"Trata-se de uma crise sanitária mundial e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de COVID-19 exigem medidas extraordinárias", acrescentou.
Índia e África do Sul estão exigindo a liberação temporária de patentes de vacinas para acelerar a produção, mas alguns países são contra, incluindo a França, que defende o aumento das doações para as nações mais desfavorecidas.
As poderosas empresas farmacêuticas, por sua vez, se opõem em todo o mundo à suspensão de suas patentes, sob o argumento de que isso desencorajaria a realização de pesquisas caras.
Tai reconhece que as negociações na OMC "levarão tempo, considerando o caráter consensual da instituição e a complexidade das questões em jogo".
"O objetivo (...) é fornecer o máximo de vacinas seguras e eficazes ao máximo de pessoas o mais rápido possível", insistiu Tai, em meio a um avanço generalizado da pandemia, especialmente na Índia.
"O governo continuará a intensificar seus esforços, em colaboração com a iniciativa privada e todos os potenciais parceiros, para ampliar a fabricação e a distribuição de vacinas", acrescentou a embaixadora.