![(foto: Alexey Druzhinin/Sputnik/AFP) (foto: Alexey Druzhinin/Sputnik/AFP)](https://i.em.com.br/VVWGaTYHF1rD6Xry8l8MnhD8fsQ=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2021/04/25/1260262/20210425143131297685e.jpg)
Em meados de abril, Biden propôs em uma conversa telefônica com Putin se reunir neste verão (boreal) em um país neutro, com o objetivo de estabilizar as relações entre as potências rivais.
Apesar de Moscou expressar seu interesse por esta proposta, até agora não anunciou uma decisão concreta com relação a esse possível encontro.
"Há datas (...), não as vou revelar, mas será em junho", disse Ushakov durante uma entrevista na rede de televisão pública Rossia 1.
O presidente americano prevê realizar sua primeira viagem ao exterior em meados de junho, ao Reino Unido e depois à Bélgica, para as cúpulas do G7 e da Otan e uma reunião com os dirigentes da União Europeia (UE).
De acordo com um comunicado da Casa Branca, em breve mais detalhes serão fornecidos sobre esta viagem, "em particular com relação a possíveis elementos complementares".
Esta formulação desatou imediatamente especulações em Washington sobre um possível encontro com Vladimir Putin.
Finlândia e Áustria tem manifestado sua disposição em serem anfitriões do encontro.
As tensões entre Moscou e Washington são elevadas, devido aos desacordos sobre a Ucrânia, à situação do opositor russo Alexei Navalny e às acusações de espionagem, interferência eleitoral e ciberataques imputados a Moscou.
Estados Unidos adotou na quinta-feira passada novas sanções contra a Rússia, incluindo a expulsão de dez diplomatas russos e restrições para a compra da dívida russa aos bancos americanos.
A Rússia respondeu expulsando 10 diplomatas americanos, ameaçando o sustento de ONGs financiadas por Washington em seu território e com o veto de viagem ao país de vários membros do governo Biden.
O embaixador americano John Sullivan retornou eesta semana a Washington para "consultas" no contexto destas fortes retaliações.