(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas INTERNACIONAL

Príncipe Harry vai ao funeral do avô, Philip, que ocorrerá no dia 17

Essa será a primeira vez que Harry retorna ao Reino Unido desde a entrevista bombástica que concedeu com a mulher a Oprah Winfrey, em março


10/04/2021 14:50 - atualizado 10/04/2021 15:33

No registro de 2017, o príncipe Philip aparece ao lado do neto, o príncipe Harry, e sua esposa, Meghan Markle, juntos para assistir ao tradicional dia de Natal da Família Real (foto: Adrian Dennis/AFP)
No registro de 2017, o príncipe Philip aparece ao lado do neto, o príncipe Harry, e sua esposa, Meghan Markle, juntos para assistir ao tradicional dia de Natal da Família Real (foto: Adrian Dennis/AFP)

O príncipe Harry, que deixou oficialmente as funções da família real em março do ano passado e se mudou com a mulher e o filho para os Estados Unidos, vai assistir ao funeral de seu avô, o príncipe Philip, que morreu na sexta-feira (9/4) aos 99 anos. Segundo o palácio de Buckingham, Meghan Markle, mulher de Harry, não estará presente e o funeral vai ocorrer no dia 17.

Meghan, que está grávida do segundo filho do casal, foi aconselhada por seu médico a não viajar para a cerimônia. O casal vive em Los Angeles desde o ano passado e Meghan deve dar à luz uma menina no verão, o que dificulta a viagem.

Essa será a primeira vez que Harry retorna ao Reino Unido desde a entrevista bombástica que concedeu com a mulher à estrela da TV americana Oprah Winfrey, no mês passado.

Comenta-se que Harry tinha uma boa relação com os avós. No começo do ano, ele contou ao apresentador James Corden que havia conversado pelo aplicativo Zoom com a rainha e o príncipe desde que se mudou para os Estados Unidos, para que eles pudessem ver o bisneto Archie.

Ainda na sexta-feira, a fundação do príncipe Harry e de Meghan, Archewell, homenageou o príncipe Philip após a sua morte e atualizou o site archewell.com para que exibisse apenas uma única mensagem, sem menus ou links para outras páginas. "Em memória de Sua Alteza Real, o Duque de Edimburgo, 1921-2021", diz o texto em branco, sob fundo preto. "Obrigado pelos seus serviços... Sua ausência será muito sentida."

Cerimônia restrita

O funeral de Philip, no dia 17, será realizado às 15h (11h pelo horário de Brasília) na capela de São Jorge, no castelo de Windsor, em uma cerimônia familiar fechada ao público, respeitando a vontade do próprio duque de Edimburgo. Segundo o Palácio de Buckingham, o Reino Unido fará um minuto de silêncio antes do funeral.

A sociedade real College of Arms, encarregada do protocolo, afirmou que não será um funeral de Estado e o caixão de Philip não será exposto ao público. O próprio duque de Edimburgo já havia deixado claro que não queria uma cerimônia pomposa e chegou a participar do planejamento do evento. Seu corpo repousará no Castelo de Windsor até os funerais, "conforme o costume e os desejos de sua Alteza Real", informou a organização.

A rainha Elizabeth II acompanha de perto a organização do funeral do marido. "A ocasião vai celebrar e reconhecer a vida do duque e seus mais de 70 anos de serviços à rainha, ao Reino Unido e a Commonwealth", afirmou um porta-voz do palácio neste sábado (10/4).

A cerimônia será realizada de acordo com as determinações do governo britânico em razão da COVID-19 e, por isso, terá um número restrito de 30 participantes, mas será transmitida pela televisão. O Palácio não informou quem estará presente, mas deixou subentendido que as pessoas deverão usar máscaras, incluindo a rainha Elizabeth.

Os príncipes Andrew e Edward visitaram neste sábado a mãe, Elizabeth, no Castelo de Windsor. "A rainha está fantástica", disse à imprensa a condessa de Wessex, Sophie, mulher do príncipe Edward, ao sair do castelo.

Philip morreu na residência real, o Castelo de Windsor, na sexta-feira, "em paz", a dois meses de completar 100 anos. A rainha Elizabeth manifestou sua "profunda tristeza" pela perda de quem foi seu marido por mais de 70 anos e pai de seus quatro filhos (Charles, Anne, Andrew e Edward). Philip havia sido hospitalizado várias vezes nos últimos anos devido a uma série de doenças, a última delas em fevereiro, disse o Palácio.

Conhecido por dizer o que pensava, o príncipe Philip chamava a atenção pelos seus comentários provocadores, às vezes vistos como racistas ou machistas. Os britânicos, no entanto, também se lembram de sua incansável devoção à monarquia, na qual ele contribuiu para modernizar e humanizar, além de sua presença - em segundo plano, mas infalível - ao lado da rainha.

Neste sábado, salvas de canhão saudaram a memória do príncipe Philip em todo o Reino Unido. Na Torre de Londres, às margens do Tâmisa, nos Castelos de Edimburgo, Belfast, Gibraltar e os navios da Royal Navy, onde Philip serviu durante a 2ª Guerra, o som dos canhões ressoou ao meio-dia (8h no horário de Brasília) na primeira das 41 salvas previstas.

Nos jogos da Premier League de futebol haverá um minuto de silêncio em homenagem ao príncipe.

Nesses tempos de pandemia, é recomendado ao público que não se aproxime das residências reais para evitar aglomerações, e que em vez disso façam doações para associações. Também é possível acessar pela internet um livro de condolências.

(Com agências internacionais)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)