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Estado de Minas BRASÍLIA

Policia Federal investiga tráfico de droga para a Espanha em aviões da FAB

Segundo a instituição, associação criminosa que usa aeronaves militares para transporte de droga também é suspeita de lavagem de dinheiro


02/02/2021 16:06 - atualizado 02/02/2021 17:22

Operação está ligada à prisão de sargento Silva Rodrigues em 2019, com 39 kg de cocaína, quando viajava como membro da equipe de apoio à delegação do presidente Jair Bolsonaro(foto: Facebook/Reprodução)
Operação está ligada à prisão de sargento Silva Rodrigues em 2019, com 39 kg de cocaína, quando viajava como membro da equipe de apoio à delegação do presidente Jair Bolsonaro (foto: Facebook/Reprodução)
A Polícia Federal realizou uma operação nesta terça-feira (2/2) para avançar nas investigações sobre uma "associação criminosa que se utilizou de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para remeter drogas para a Espanha", também suspeita de lavagem de dinheiro, informou a instituição.

A "Operação Quinta Coluna" está ligada à prisão de um sargento da FAB em junho de 2019 em Sevilha (sul da Espanha) com 39 kg de cocaína, quando viajava como membro da equipe de apoio à delegação do presidente Jair Bolsonaro ao Japão para a cúpula do G20.

A PF realizou 15 buscas e ordenou a apreensão de imóveis e veículos, informou a agência em nota, especificando que "soldados da FAB participaram da operação".

"As investigações demonstram que, além do sargento preso na cidade de Sevilha, na Espanha, outras pessoas se associaram ao militar, de forma estável e permanente, para a prática do crime de tráfico ilícito de drogas" e que há elementos que indicam "pelo menos mais uma remessa de entorpecente para Espanha".

Também dizem respeito aos crimes de "lavagem de ativos" do narcotráfico, "principalmente por meio da compra de veículos e imóveis com o pagamento de altas quantias em dinheiro", acrescenta.

Viagem em missão presidencial


O militar detido em Sevilha foi condenado em fevereiro de 2020 a seis anos de prisão por um tribunal espanhol.

No momento de sua prisão, Bolsonaro qualificou o ato de "inaceitável" e exigiu uma investigação e "punição severa ao responsável".

Segundo a mídia brasileira, o sargento, que ingressou na FAB em 2000, fez pelo menos 29 viagens pelo Brasil e exterior desde que ingressou no Grupo de Transporte Especial (GTE), em 2010, encarregado, entre outras funções, de transportar a liderança do governo.


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