Dezenas de amigos e de familiares participaram de um protesto, no centro de Nice (Sul da França), em memória de Simone Barreto Silva — a brasileira de 45 anos morta pelo terrorista tunisiano Brahim Aouissaoui, 21, dentro da Basílica de Notre-Dame. A partir das 14h deste sábado (10h em Brasília), os manifestantes marcharam em silêncio, pelas ruas da cidade da Riviera Francesa.
Vestidos de branco, carregavam flores brancas, velas e alguns balões no formato de coração. "A passeata foi tranquila, silenciosa. A polícia nos acompanhou o tempo todo, do nosso lado, porque a gente não sabia o que podia acontecer", contou ao Correio o músico e ajudante de pedreiro Kennedy Santos Silva, 32, que conhecia Simone desde 2011.
Um dos momentos mais emocionantes do protesto ocorreu em frente à Basílica de Notre-Dame, onde Aouissaoui decapitou uma mulher de 60 anos, degolou o sacristão e golpeou Simone no abdôme. Ferida gravemente, a brasileira natural de Salvador morreu a poucos metros, dentro de uma cafeteria.
Diante da igreja, os amigos cantaram o Hino Nacional Brasileiro e mostraram bandeiras do Brasil. Alguns deles não conseguiram conter o choro. Pouco depois, gritaram "Queremos paz!".
A mobilização contou com a cobertura de vários jornalistas e com a presença de curiosos, que registraram as cenas com o celular.
Simone vivia em Nice desde 1995, onde trabalhava como cuidadora de idosos e organizava eventos culturais. Ela tinha se formado recentemente como chef de cozinha e pretendia abrir um restaurante.
Antes de morrer, a brasileira fez um pedido às pessoas que tentavam ajudá-la: "Diga aos meus filhos que eu os amo".
A França encontra-se em estado de alerta máximo, depois do atentado de quinta-feira.
O triplo assassinato teria sido motivado pelas caricaturas do profeta Maomé, publicadas pelo jornal satírico Charlie Hebdo, alvo de um massacre em 7 de janeiro de 2015, quando dois irmãos invadiram a redação e executaram 12 pessoas.
Vestidos de branco, carregavam flores brancas, velas e alguns balões no formato de coração. "A passeata foi tranquila, silenciosa. A polícia nos acompanhou o tempo todo, do nosso lado, porque a gente não sabia o que podia acontecer", contou ao Correio o músico e ajudante de pedreiro Kennedy Santos Silva, 32, que conhecia Simone desde 2011.
Um dos momentos mais emocionantes do protesto ocorreu em frente à Basílica de Notre-Dame, onde Aouissaoui decapitou uma mulher de 60 anos, degolou o sacristão e golpeou Simone no abdôme. Ferida gravemente, a brasileira natural de Salvador morreu a poucos metros, dentro de uma cafeteria.
Diante da igreja, os amigos cantaram o Hino Nacional Brasileiro e mostraram bandeiras do Brasil. Alguns deles não conseguiram conter o choro. Pouco depois, gritaram "Queremos paz!".
Familiares e amigos homenageiam brasileira morta em Nicehttps://t.co/Z81eheLsAI pic.twitter.com/JvdUzpa99A
%u2014 Estado de Minas (@em_com) October 31, 2020
A mobilização contou com a cobertura de vários jornalistas e com a presença de curiosos, que registraram as cenas com o celular.
Último pedido
Simone vivia em Nice desde 1995, onde trabalhava como cuidadora de idosos e organizava eventos culturais. Ela tinha se formado recentemente como chef de cozinha e pretendia abrir um restaurante.
Antes de morrer, a brasileira fez um pedido às pessoas que tentavam ajudá-la: "Diga aos meus filhos que eu os amo".
A França encontra-se em estado de alerta máximo, depois do atentado de quinta-feira.
O triplo assassinato teria sido motivado pelas caricaturas do profeta Maomé, publicadas pelo jornal satírico Charlie Hebdo, alvo de um massacre em 7 de janeiro de 2015, quando dois irmãos invadiram a redação e executaram 12 pessoas.