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Estado de Minas

Gigante da mineração australiana BHP é autorizada a destruir locais aborígenes


postado em 11/06/2020 12:49

A gigante da mineração australiana BHP foi autorizada a destruir 40 locais do patrimônio aborígene no oeste da Austrália, anunciou o governo local, dias após a Rio Tinto causar danos irreversíveis às cavernas pré-históricas.

Representantes da comunidade aborígene se declararam "profundamente chocados e entristecidos" pelo grupo de mineração anglo-australiano Rio Tinto ter destruído um local que foi habitado há mais de 46.000 anos por aborígenes, com obras autorizadas pelo governo do Estado da Austrália Ocidental com explosivos para ampliar uma mina de ferro.

O ministro das Relações Aborígenes deste Estado, Ben Wyatt, anunciou hoje a aprovação do pedido da BHP para destruir 40 locais aborígenes.

Deu sinal verde em 29 de maio, apenas três dias depois do anúncio das destruições cometidas pela Rio Tinto que provocaram grande comoção em parte da população.

A BHP entrou com uma ação de destruição destes locais como parte da expansão da mina de ferro de South Flank, na região de Pilbara.

Essa mina é situada nas terras tradicionais do povo Banjima, cujos representantes fecharam um acordo em 2015 para a exploração da área. O acordo implicava a proteção de 72 locais de grande importância cultural assim como compensações financeiras para a população Banjima.

Os Banjima não apresentaram recurso contra a última ação da BHP. Em virtude das leis do Estado, o acordo de 2015 diz que não estão envolvidos no processo de aprovação do governo.

Wyatt, que é aborígene, afirmou que trabalhava em uma reforma das leis sobre o patrimônio para que os grupos de mineração negociem diretamente com as populações aborígenes o impacto de seus projetos industriais.


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