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Estado de Minas

Confira como está o réveillon em diversas partes do mundo

A Austrália deu início às festividades de Ano Novo


postado em 31/12/2019 17:55 / atualizado em 31/12/2019 19:02

Sidney(foto: PETER PARKS/AFP)
Sidney (foto: PETER PARKS/AFP)

Sydney
inaugurou as celebrações do Ano Novo em todo o mundo com um show de fogos de artifício, apesar da fumaça dos incêndios que assolam a Austrália.


A maior cidade australiana fez como sempre uma exibição deslumbrante de pirotecnia sobre a baía do porto, no entanto, as celebrações deste ano foram ofuscadas pelos muitos pedidos para que se cancelasse a queima de fogos de artifício.


Os incêndios avançam em todo o país. A fumaça tóxica sufoca Sydney há semanas e 280 mil pessoas assinaram uma petição para cancelar o show de fogos de artifício.


No entanto, não houve shows de pirotecnia na capital australiana, Canberra, ou nos subúrbios ocidentais de Sydney devido ao mau tempo.


Aqueles que não queriam fogos de artifício pediram que o dinheiro que o show custaria fosse usado para combater os incêndios, mas as autoridades alegaram que o evento custou cerca de US$ 91 milhões à cidade e que o cancelamento do evento não ajudaria em nada as cidades afetadas pelo fogo.


"Estamos comprometidos em aproveitar o enorme poder do evento para arrecadar mais dinheiro para combater a seca e os incêndios nas comunidades afetadas", disse o prefeito de Sydney, Clover Moore.


Um milhão de pessoas assistiram ao espetáculo de 12 minutos, feito com mais de 100 mil fogos.


Hong Kong(foto: Philip FONG / AFP )
Hong Kong (foto: Philip FONG / AFP )

Após mais de seis meses de protestos quase diários, Hong Kong fechou 2019 com várias manifestações pró-democracia, nas quais a Polícia acabou usando bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água para dispersar os manifestantes. Uma marcha maciça está prevista para o primeiro dia do ano.


Ver galeria . 7 Fotos Festa de ano novo em Sydney, na Austrália PETER PARKS / AFP
Festa de ano novo em Sydney, na Austrália (foto: PETER PARKS / AFP )

Antes da meia-noite desta terça, milhares de manifestantes se concentraram em todo o centro financeiro, inclusive no Victoria Harbour, região portuária, e na área de Kan Kwai Fong.


No porto, os manifestantes entoaram a contagem regressiva; "Dez, nove, libertem Hong Kong, revolução agora!", enquanto acendiam as lanternas de seus celulares.


Horas antes, os manifestantes formaram correntes humanas nas concorridas ruas do centro e também em bairros residenciais à espera da chegada de 2020. Os presentes repetiram "Glória a Hong Kong" e incentivaram a continuidade da luta pela democracia no ano novo.


A tradicional queima de fogos de artifício foi cancelada por razões de segurança.


Na Coreia do Norte, uma grande multidão assistiu a um show em Pyongyang para se despedir de 2019. À meia-noite, fogos de artifício iluminaram o céu sobre o palco iluminado por luzes neon.


Seul(foto: Jung Yeon-je / AFP )
Seul (foto: Jung Yeon-je / AFP )

Do outro lado da fronteira, os sul-coreanos marcaram o começo de 2020 com uma cerimônia tradicional de sinos. Milhares de pessoas acompanharam o ritual no centro de Seul, seguido de apresentações de astros do pop coreano.


Copacabana tem forte esquema policia


Enquanto as pessoas aguardavam a meia-noite, cidades de Ásia, Europa, África e América serão tomadas de celebrações, embora em muitos casos ocorram em um contexto agitado e de protestos políticos.


Londres(foto: DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP)
Londres (foto: DANIEL LEAL-OLIVAS / AFP)

Em Paris, onde todos os anos entre 250 mil e 300 mil pessoas se reúnem na avenida Champs Elysées para dar as boas-vindas ao Ano Novo, desta vez o fluxo pode ser menor devido a uma greve de transporte que alterou o dia a dia da cidade por semanas.


A meia-noite em Londres será marcada pelas badaladas do Big Ben, que ficou em silêncio durante longos trabalhos de restauração.


Além disso, os londrinos vão se despedir no ano antes do Brexit com o tradicional show de fogos de artifício no Tâmisa.


Em Moscou, o presidente Vladimir Putin fará seu tradicional discurso de Ano Novo, 20 anos depois de chegar à presidência com a surpreendente renúncia de Boris Yeltsin durante seu discurso no final de 1999.


A Rússia vai comemorar a chegada da nova década em vários fusos. Os moscovitas assistirão a um show de queima de fogos sobre o Kremlin.


No Rio de Janeiro, mais de dois mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança da tradicional festa de réveillon na praia de Copacabana, que espera receber 3 milhões de pessoas.


Olhando para 2020


Ainda não se sabe se 2020 será tão agitado quanto 2019, marcado por uma onda de protestos em todo o planeta para exigir mudanças políticas e mais medidas contra o aquecimento global.


Os protestos contra o governo abalaram vários países da América Latina, norte da África e Oriente Médio em 2019, com manifestações em massa na Bolívia, Chile, Equador, Líbano, Argélia e Sudão.


Os protestos de Hong Kong, que começaram como resultado de um projeto de lei - já retirado - para permitir extradições para a China, tornaram-se uma revolta popular contra o controle de Pequim.


Esta é a maior crise que a ex-colônia britânica passou desde a sua devolução para a China pelo Reino Unido em 1997 e não parece que arrefecerá em 2020, pois os manifestantes já previram vários protestos no novo ano contra um Executivo que parece impassível.


Além disso, marchas em massa foram realizadas em todo o mundo para pedir mais ações contra as mudanças climáticas, iniciadas pela jovem ativista sueca Greta Thunberg, enquanto as temperaturas bateram recordes, a Islândia perdeu sua primeira geleira devido ao aquecimento global e Veneza registrou suas piores inundações em décadas.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também ganhou as manchetes em 2019, um ano que encerrou com um processo histórico de julgamento político contra ele na Câmara dos Representantes, dominado pelos democratas, que o acusam de abuso de poder e obstrução do Congresso.


No entanto, o Senado, com maioria republicana, deve absolvê-lo durante seu julgamento, que provavelmente ocorrerá em janeiro.


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