A Líbia preferiu ignorar nesta segunda-feira a autoridade do Tribunal Penal Internacional (TPI) com sede em Haia, considerando o mandado de prisão emitido por essa corte contra Muamar Kadafi uma estratégia da Otan" para alcançar o dirigente líbio.
Lembrou que seu país não assinou o Tratado de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, pelo que "não aceita sua jurisdição".
O mandado do TPI é dirigido a Kadafi, a seu filho Saif Al-Islam e ao chefe do serviço de inteligência Abdallah Al-Senussi, por acusações de crimes contra a humanidade.
O líder da revolução e seu filho não ocupam nenhuma posição oficial no governo líbio e, portanto, não têm nenhum vínculo com as acusações do Tribunal contra eles, acrescentou o ministro.
O vice-ministro líbio das Relações Exteriores, Jaled Kaim, denunciou, por sua vez, "um tribunal político" a serviço da política externa europeia.