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Estado de Minas

EUA e União Europeia expressam preocupação com situação na Líbia


postado em 20/02/2011 19:24



O Departamento de Estado americano disse, neste domingo, que o país está "gravemente preocupado" com a resposta do governo da Líbia aos protestos pró-democracia no país. A nota cita relatos confiáveis sobre o número de mortos e feridos nos conflitos entre manifestantes e forças de segurança em diversas cidades do leste, incluindo Benghazi, a segunda maior cidade líbia.

"Comunicamos a uma série de oficiais líbios, incluindo o ministro das Relações Exteriores Musa Kusa, nossa forte objeção ao uso de força letal contra

manifestantes pacíficos", diz o comunicado. Potências europeias também expressaram desaprovação ao uso da força pelo governo da Líbia.

Neste domingo, manifestantes se reuniram em frente à embaixada da Líbia em Londres em uma demonstração de apoio ao povo do país e contra o governo do coronel Muammar Khadafi. No último sábado, uma concentração semelhante aconteceu em frente à Casa Branca, em Washington.

Em comunicado oficial, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, afirmou ter manifestado sua "grave preocupação" com a escalada de violência, por telefone, ao filho do líder líbio. Hague disse que as ações das autoridades do país eram "inaceitáveis e resultariam em condenação internacional". O ministro de Assuntos Europeus da França Laurent Wauquiez disse estar "extremamente preocupado" e criticou Trípoli por um uso de força "totalmente desproporcional".

Cooperação

Segundo o correspondente da BBC em Bruxelas Chris Morris, o porta-voz da presidência húngara do Conselho Europeu disse que a Líbia afirmou que suspenderá a cooperação no manejo de imigrantes ilegais do norte da África se a Europa estiver encorajando os protestos pró-democracia.

Os países do continente europeu descreveram a resposta do governo aos protestos como inaceitável e desproporcional. A representante de Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, pediu que a Líbia permita a livre expressão.

No entanto, de acordo com Morris, há anos a Europa conta com o apoio de regimes não democráticos no norte da África e no Oriente Médio para diminuir o fluxo de imigrantes ilegais ao continente. "Agora, os governos das potências europeias terão que se adaptar rapidamente a uma era de incertezas", disse.


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