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Estado de Minas HOMICÍDIO NO ANEL RODOVIÁRIO

Polícia descarta legítima defesa e indicia suspeito por três crimes no Anel

Crime aconteceu no dia 25 de agosto. O autor, Ruy Gomes da Silva, teria brigado com a vítima, Cléber Augusto, em uma churrascaria horas antes do assassinato


27/09/2023 14:14 - atualizado 27/09/2023 15:25
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Incomodado com a briga, o suspeito do homicídio foi tirar satisfações com Cléber
Incomodado com a briga, o suspeito do homicídio foi tirar satisfações com Cléber (foto: Reprodução)
O inquérito que investigava a morte de Cléber Augusto Esteves, de 38 anos, foi concluído com a dispensa da tese de legítima defesa por parte do suspeito do crime, Ruy Gomes da Silva, de 48 anos. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e embriaguez ao volante e teve a prisão convertida para preventiva.

O assassinato aconteceu no dia 25 de agosto. Cléber, sua namorada, Ruy e mais uma pessoa estavam em uma festa em uma churrascaria na avenida Raja Gabaglia, região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

Por volta das 2h, insatisfeito com o local, a vítima pediu para ir embora. Sua namorada se recusou e disse que queria ficar e avisou que estaria com o suspeito do crime. O rapaz não gostou e o casal discutiu no estabelecimento.
A discussão continuou do lado de fora da casa noturna, por um aplicativo de mensagens. Eles se encontraram novamente nas margens do Anel Rodoviário, durante a madrugada. Ruy estava armado e disparou diversas vezes contra o carro de Cléber, que morreu na hora.

O delegado responsável pelo caso, Guilherme Catão, explica os motivos pelos quais descartou a hipótese de legítima defesa. "Na versão do suspeito, quando eles chegaram ao ponto do Anel Rodoviário onde ocorreu o crime, o investigado alega que achou que a vítima estava portando uma arma de fogo. Porém, o laudo pericial não encontrou nenhuma arma de fogo; não houve nenhum disparo no carro do suspeito para indicar uma possível troca de tiros entre eles. Mas nesse momento do encontro, o suspeito desferiu oito disparos de arma de fogo de calibre 9 mm, matando a vítima", detalha o delegado.

Para o delegado, o crime teria sido motivado apenas pela confusão ocorrida dentro da churrascaria. “A vítima teria manifestado vontade de ir embora, mas a namorada não queria. O suspeito então teria intervindo e pedido para que a mulher ficasse então. Foi nesse momento que os ânimos da vítima teriam se exaltado e provocado a primeira reação contra o suspeito", disse o delegado.

Relembre o caso

Ruy e Cléber estavam em uma churrascaria na região Centro-Sul de BH. Por volta das 2h, insatisfeito com o local, a vítima pediu para ir embora. Sua namorada se recusou e disse que queria ficar e avisou que estaria com o suspeito do crime. O rapaz não gostou e o casal discutiu no estabelecimento.

Incomodado com a briga, o suspeito do homicídio foi tirar satisfações com Cléber. Houve uma nova discussão e os dois chegaram a trocar socos. Seguranças da churrascaria intervieram e expulsaram ambos do local.
 
 

A briga continuou do lado de fora. Imagens gravadas pelo suspeito mostram os dois brigando e se ameaçando. Cléber estava com o carro da namorada, um Mitsubishi ASX, e foi até a casa dela, no bairro Nova Gameleira, buscar o seu veículo, um Ford Fiesta.
 

O autor e a vítima seguiram discutindo, desta vez via WhatsApp. Ao saber que o suspeito estava na Via do Minério, a vítima o perseguiu. 

Eles se encontraram na rodovia. Ruy teria emparelhado seu carro com o de Cléber e realizado os disparos. A vítima morreu no local.


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