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Estado de Minas ACORDO

Professores da rede particular de ensino de BH decidem acabar com a greve

Em assembleia realizada nesta quarta-feira (13/09), os professores decidiram aceitar a proposta da desembargadora do TRT-MG e terminar com a paralisação


13/09/2023 19:45 - atualizado 14/09/2023 13:58
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Votação em assembleia geral dos professores de escolas particulares
Professores se reuniram no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para determinar a continuação da greve (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (13/9), no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os professores da rede particular de ensino decidiram encerrar a greve e aceitar a proposta mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG). 

 

 

Mais cedo, representantes dos professores e das escolas particulares de Belo Horizonte e região metropolitana participaram de uma audiência de conciliação no tribunal. Pela proposta da desembargadora, férias coletivas e isonomia salarial não serão alteradas. Já o adicional por tempo de serviço vai ser reduzido, mas só vai valer para professores contratados a partir de março do ano que vem. Os tempos de 5, 10, 15, 20 e 25 anos serão reduzidos para 4, 8,5, 10, 15 e 20 anos. 


Os professores também devem receber reajuste de 4,36% a partir de outubro e três parcelas de 9% a serem pagas até dezembro como forma de abono. 

Muitos pais e alunos estiveram na porta do TRT-MG em manifestação de apoio à categoria. Em entrevista ao Estado de Minas, antes da audiência, a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Valéria Morato, disse que os professores e professoras já abriram mão de vários direitos. 

“O que está na mesa agora, em jogo, são os quatro pontos que são divergentes: a manutenção da cláusula da isonomia salarial, a manutenção da cláusula do adicional por tempo de serviço e a manutenção das férias. Além do pagamento do abono, que é o retroativo a abril, que eles paguem até agora em outubro e não como tem proposto até fevereiro.”

Morato destacou que a expectativa do Sinpro-MG é que o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) entenda que o movimento de greve é legítimo e que as partes cheguem a um acordo.  

A presidente do Sinpro-MG frisou que desde a última assembleia, feita nessa terça-feira (12/09), a adesão dos professores têm aumentado. “Nós tivemos a representação de 40 escolas, de segunda até hoje, várias outras escolas aderiram.” Ela calcula que aproximadamente 2 mil professores tenham aderido à greve. 
 
Em nota, o Sinepe confirmou o fim da paralisação após as categorias acolherem a proposta da desembargadora Rosemary de Oliveira Pires Afonso, do TRT-MG. "Continuamos no firme propósito da transparência da comunicação e da qualidade de educação em Minas Gerais."


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