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Estado de Minas APÓS CORRIDA

Amigos e parentes de motorista desaparecida são ouvidos pela polícia

Delegado diz não descartar nenhuma linha de investigação e pede que população ajude a polícia


12/09/2023 19:33 - atualizado 12/09/2023 20:08
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Sheilla Angelis
Sheilla Angelis está desaparecida desde o último sábado (9/9) (foto: Reprodução Redes Sociais)
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, nesta terça-feira (12/9), que ouviu amigos e familiares da motorista de aplicativo Sheilla Angelis, de 36 anos. Ela está desaparecida desde o último sábado (9/9) após fazer uma corrida em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. 

O delegado Flávio Tadeu Destro não descarta, por enquanto, qualquer linha de investigação.

“Foi determinado a instauração imediata de inquérito policial, que se encontra em regime prioritário de tramitação na delegacia da Polícia Civil de Divinópolis, onde já foram analisadas oitivas de testemunhas e também de familiares. Por hora, não se descarta qualquer linha de investigação, já que não há elementos para excluir alguma delas”, disse.
 
Ele também pede ajuda à população e que quem tenha informações sobre o caso entre em contato com a polícia.


Desaparecimento

 
A última viagem de Sheila registrada no aplicativo da 99 foi para pegar um passageiro no bairro Campina Verde e levá-lo a um supermercado na rua Rio de Janeiro, no bairro Ipiranga.

Amigos da motorista e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) encontraram, no mesmo dia, o aparelho celular dela em um matagal em outro bairro, o Paraíso. Ele foi rastreado pelo aplicativo.

Desde então, a polícia identificou que tentaram passar o cartão de crédito da motorista em São João del-Rei, no Campo das Vertentes.

O carro dela, um Fiat Argo, também passou por Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, e depois houve outra tentativa de compra com o cartão no Rio de Janeiro. Entretanto, nenhum tinha limite suficiente.


Corrida fora do aplicativo

 
Conversas em grupo de WhatsApp de amigos mostram que o último contato da mulher foi por volta das 18h30, de sábado (9/9).

Ela informou que havia recebido uma ligação e negociado uma corrida particular, fora do aplicativo, para pegar o passageiro na praça do Santuário e levar até o bairro Terra Azul. Desde então, colegas de profissão não tiveram mais contado com Sheila.

Apreensão 

Três dias desde o último contato, a angústia de quem acompanha de perto o caso aumenta. “A gente fica com mais medo, já são três dias, muito tempo. Fica mais apreensivo”, afirma Samyra Soares, namorada de Sheilla. Ela diz esperar encontrá-la com vida. “A esperança é a última que acaba”, enfatiza.


Samyra foi a primeira a notar o desaparecimento. Sheilla havia combinado de busca-la no sábado à noite, porém não apareceu. Ela, então, fez contato com uma amiga e outros motoristas que a ajudaram a rastrear o celular e também a acionar a Polícia Militar.


Sheilla trabalhava como motorista de aplicativo há oito meses. Antes atuava com entrega de uma loja de utensílios domésticos. 
 
*Amanda Quintiliano especial para o EM


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