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Estado de Minas MEGAOPERAÇÃO

PC desarticula quadrilha que furtava até 15 toneladas de minério por vez

Cinco pessoas, com idades entre 22 e 48 anos, foram presas nesta segunda-feira (28/8) em BH, Sarzedo, Esmeraldas e Sabará


28/08/2023 20:19 - atualizado 28/08/2023 21:07
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Composição de vagões levando minério vista de cima sobre a linha férrea.
Suspeitos abriam os vagões dos trens por meio de comportas localizadas abaixo da composição para que o minério fosse despejado ao longo da linha férrea, explica a PCMG (foto: PCMG)
Suspeitas de envolvimento em um esquema de furto de minério em linhas férreas do estado, cinco pessoas, com idades entre 22 e 48 anos, foram presas durante a operação "Hefesto" da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), deflagrada nesta segunda-feira (28/8), em Belo Horizonte e nas cidades de Sarzedo, Esmeraldas e Sabará, todas na Grande BH. Seis mandados de busca e apreensão também foram cumpridos nesta manhã. Cerca de 50 policiais civis participaram da megaoperação. 
 
O grupo conseguia furtar até 15 toneladas de minério por vez, detalha Luciano Guimarães, delegado regional em Sabará, em coletiva à imprensa, destacando que o ferro-gusa, alvo dos furtos, tem valor considerável, sendo de fácil revenda. 
 
Conforme aponta a investigação, os suspeitos abriam os vagões dos trens por meio de comportas localizadas abaixo da composição para que o minério fosse despejado ao longo da linha férrea e assim pudesse ser recolhido e alocado em um caminhão. Parte do grupo fazia a vigilância do local durante os trabalhos de recolhimento da carga. 

Segundo o delegado, as apurações da Polícia Civil começaram em janeiro deste ano, quando aconteceu a apreensão de um caminhão carregado com o minério. “Nessa data, em razão desse furto, ocorreu um acidente ferroviário. Uma composição, carregada de ferro-gusa, que estava em direção ao porto de Vitória, descarrilou. A partir de então, realizamos diversas diligências que resultaram na identificação dos suspeitos”, pontua Guimarães, acrescentando que o acidente é provocado um “desbalanceamento da composição”, ocasionado pelo esvaziamento de vagões com a carga de minério na capacidade máxima do compartimento. 
 
“Caso o descarrilamento aconteça em área urbana, com casas ao redor, as consequências podem ser catastróficas. Já nos pontilhões, a ação criminosa pode resultar na queda do trem de grandes alturas”, completa. 
 
Durante depoimento, um dos suspeitos revelou que a empresa receptadora do produto furtado chegava a pagar R$ 1 por quilo do ferro-gusa. 

 


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