![Sete pessoas morreram no acidente(foto: Ramon Lisboa/E.M./D.A. Press) Sete pessoas morreram no acidente](https://i.em.com.br/nVXYSgCkW378CRCrX5GsuI3lErI=/790x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2023/08/22/1550089/sete-pessoas-morreram-no-acidente_1_246951.jpeg)
A consulta foi feita por meio do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Reinfra), junto do Detran e Secretaria da Fazenda de São Paulo. No levantamento, a última infração registrada foi no dia 1º deste mês, na BR-116, no Ceará, por excesso de velocidade.
Em março de 2020, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, o veículo foi multado por evadir sem pagar um pedágio.
Além das multas, o veículo não possuía registro para transportar passageiros. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por não ter as licenças necessárias para a viagem, ele estava em situação irregular.
O tacógrafo do ônibus também estava com sua licença expirada. O item é essencial para checar como estava o ônibus durante o trajeto e funciona como a “caixa-preta” de um avião. Sempre que o veículo está ativo, o tacógrafo registra as informações, seja velocidade, condução e outras mais. Com ele, também é possível ver se o ônibus fez pausas para o condutor descansar, velocidade média e tempo em que percorreu o trajeto.
No caso do veículo que se acidentou com os torcedores, a licença estava vencida desde outubro de 2020. Ele foi emitido em 24 de outubro de 2018. A autorização é concedida pelo Inmetro, que checa apenas a condição do tacógrafo. A fiscalização e regulamentação do veículo é de competência dos órgãos de trânsito.
O acidente
Um ônibus com torcedores do Corinthians tombou por volta das 3h desse domingo (20) na BR-381, altura do Km 525,4, entre Brumadinho e Igarapé, na Grande BH, matando sete pessoas e deixando 36 feridos.
Inicialmente, foi divulgada a informação de que, no local, sete pessoas morreram. No entanto, por volta das 9h30, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) emitiu um comunicado dando conta de oito mortos ao todo. Às 11h, a polícia publicou uma errata informando que se tratavam mesmo de sete mortes.
O transporte particular retornava para São Paulo depois da partida de sábado, no Mineirão, em Belo Horizonte, a 60 quilômetros do local do acidente.