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Estado de Minas CACHOEIRINHA

Empresa do galpão incendiado em BH não tem auto de vistoria dos Bombeiros

Informação foi confirmada pelo Major Leonardo Nunes; Fogo na propriedade da Dimensão Eventos começou na noite dessa terça-feira


12/07/2023 08:36 - atualizado 12/07/2023 10:19
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Galpão incendiado em BH fica no Bairro Cachoeirinha
Galpão incendiado em BH fica no Bairro Cachoeirinha (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

Somente o laudo pericial da Polícia Civil poderá determinar as causas do incêndio que destruiu o galpão de uma empresa de equipamento de festa, à Rua Castro Morais, no Bairro Cachoeirinha.
                        
Segundo o Major Leonardo Nunes, do Corpo de Bombeiros, a Dimensão Eventos, proprietária do galpão, não tem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que certifica o cumprimento das normas de prevenção de incêndios e a presença de pessoas no interior da empresa.
 
O major explica que toda empresa, para se estabelecer e funcionar, precisa de ter equipamentos que sejam compatíveis com o socorro, caso necessário. Basicamente, incêndios. “Além dos extintores, é preciso ter hidrômetros que sejam de fácil acesso para o Corpo de Bombeiros acoplar as mangueiras de incêndio, o que não acontece aqui”.
 
A empresa dona do galpão não quis se pronunciar sobre o incêndio.  
O fogo, que começou por volta de 22h, provocou a interdição de seis casas e 12 estão temporariamente inacessíveis. Uma delas teve um cômodo afetado, além de a estrutura do muro ter sido afetada.
 
A Defesa Civil está no local para a vistoria. Uma das casas da Rua Castro Morais, de número 247, foi liberada às 8h. A família residente no local, Rodrigo Inácio, a mulher Liliane de Resende e o filho Leonardo, tiveram de sair da casa e dormir no carro, na rua.

Liliane de Resende dormiu no carro da família, retirado da garagem e parado a uma distância segura do fogo
Liliane de Resende dormiu no carro da família, retirado da garagem e parado a uma distância segura do fogo (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

Eram 8h, quando Liliane acordou e saiu do veículo. "Eu estava dormindo, quando meu marido me chamou. Ele tirou o carro da garagem. Viemos para a esquina, onde passamos a noite. Estou com o corpo todo doendo".

Rodrigo conta que, por volta de 22h, ainda estava acordado e começou a sentir cheiro de fumaça. "Saí e percebi a fumaça, nos fundos da casa. Chamei minha mulher e meu filho e saímos".

Já o irmão, Rogério Inácio, de 60 anos, residente no mesmo lote, teve a casa parcialmente liberada, ele pode entrar mas evitar o fundo do imóvel, segundo a Defesa Civil, porque o muro de trás pode ruir.


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