'Acho que investiguei demais'
Para a reportagem, Larissa disse que se mudou para Belo Horizonte, temendo pela segurança de sua família. "Mudando para BH por segurança e acesso para tentar resolver minha situação. Os núcleos são aqui. Posso me defender melhor morando na capital".
'Não deixaram nem eu me defender'
Laudo médico e aposentadoria forçada
Meses depois, Tatiane ainda tenta provar que tem condições de trabalho. Mesmo assim, ela não quer voltar para a Polícia Civil. "Não quero voltar pra Polícia. Mas meus médicos alegam que eu tenho condições plenas de trabalhar. Eu tenho que voltar a trabalhar, essa é a verdade. Agora, se querem me aposentar e que eu não volte, eu quero receber integral. Se eu tenho algo, é decorrente do trabalho, da perseguição. O dinheiro que a gente recebe atualmente não dá pra pagar os remédios", desabafa.
O que diz o Sindicato?
Em contato com a reportagem, o presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindipol-MG), Wemerson Silva, afirma que a entidade está acompanhando de perto as investigações sobre os casos relatados na reportagem.
"Temos vistos os casos de aposentadoria, acompanhando alguns mais de perto. Pedimos uma análise melhor por parte da polícia, mas negaram. Continuaremos com as medidas judiciais cabíveis. Entendemos que algumas dessas aposentadorias não foram feitas de forma correta", declarou.