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Estado de Minas SOLTOS

Pais de bebê morta em Ouro Preto têm prisão revogada e são soltos

Alexander Victor Moraes de Sales foi solto na manhã de hoje e Jasmim Vitória dos Santos de Paula foi liberada por alvará de soltura nessa quinta feira (6/7)


07/07/2023 08:49 - atualizado 07/07/2023 09:42
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fórum de ouro preto
Liberdade foi concedida em audiência de custódia no Fórum de Ouro Preto na tarde dessa quinta-feira (6/7) (foto: Reprodução/ arquivo pessoal)

Os pais da bebê de seis meses que morreu por suspeita de maus-tratos e abuso sexual, em Ouro Preto, na Região Central de Minas, foram soltos depois de audiência de custódia.

 

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Jasmim Vitória dos Santos de Paula foi liberada por alvará de soltura, concedido pela Justiça, nessa quinta-feira (6/7) e Alexander Victor Moraes de Sales foi liberado na manhã de hoje.

 

Jasmim Vitória estava presa no Presídio de Vespasiano e Alexander, no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.

 

Na tarde de ontem, pouco antes da audiência de custódia para rever a prisão preventiva de Jasmim, familiares da jovem se concentraram em frente ao Fórum da Comarca de Ouro Preto para pedir a liberdade dela.

 

Maria Aparecida dos Santos, mãe de Jasmim, afirmou que não houve maus-tratos e que a filha está sofrendo pela morte da bebê.

Relembre o caso 

No sábado (1/7), a bebê deu entrada no hospital Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto com vários sinais de violência, o que chamou a atenção dos médicos, que acionaram a Polícia Militar (PM). A criança teve uma parada cárdio-respiratória. Os médicos ainda tentaram reanimá-la, durante 30 minutos, mas o socorro não surtiu efeito.

 

Os pais contaram que a filha tinha caído do sofá, mas médicos relataram à PM que a bebê tinha marcas no rosto, aparentando ser de dois a três dias atrás, o que levou à suspeita de violência contra a menor. Os profissionais da saúde constataram alargamento anal e vermelhidão, com indícios de que pudesse ter havido algum tipo de violência sexual.

 

A hipótese de estupro foi descartada nessa terça-feira (4/7), após realização da perícia médico-legal. A delegada responsável pelas investigações, Celeida de Freitas Martins, disse que o estufamento da região anal é um fenômeno pós-morte típico, ou seja, comum de acontecer. Diante disso, no mesmo dia, a Justiça condeceu à mãe o direito de participar do sepultamento da bebê.

 

Segundo a delegada, as investigações prosseguem para apurar as circunstâncias do óbito da criança. 


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