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Estado de Minas 'O MENU, POR FAVOR'

Contagem já tem lei que obriga cardápio impresso nos restaurantes

Medida facilita acesso de clientes sem recursos tecnológicos ao menu dos restaurantes que passaram a adotar o QRCode


18/05/2023 17:40 - atualizado 18/05/2023 18:15
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Rapaz lendo um QR Code pelo dispositivo eletrônico
Municípios de Minas Gerais estão discutindo legislações sobre a relação do cardápio em QR Code e o menu impresso tradicional (foto: Divulgação/Câmara Municipal de Contagem)
Durante a pandemia do coronavírus, lanchonetes e restaurantes passaram a utilizar mais ativamente cardápios virtuais como medida sanitária. Agora, várias cidades mineiras estão discutindo regulações sobre a relação dessa nova modalidade com os menus físicos tradicionais.

Em Contagem, na Grande BH, já tem em vigor uma lei que obriga a disponibilidade de cardápios impressos em estabelecimentos da cidade. O cardápio no modelo de QRCode continua como uma opção aliada ao cardápio convencional.

"Temos visto, de forma cada vez mais recorrente, a não disponibilidade dos cardápios impressos nos bares e restaurantes. Para quem tem celular, desde que esteja carregado, e para quem tem familiaridade com a tecnologia, fazer a leitura do código QR pela câmera é algo simples. Mas e quem não tem? Para essas pessoas que acham mais fácil a leitura do cardápio físico, essa convivência deve ser respeitada”, justifica o presidente da Câmara Municipal, Alex Chiodi (SD), autor da Lei 5350/2023.

Nesta semana, a Associação Brasileiras de Bares e Restaurantes (Abrasel) publicou os resultados de sua pesquisa sobre a implementação de cardápios virtuais por restaurantes, realizada no segundo semestre de 2022.

Segundo os dados coletados, 38% dos estabelecimentos questionados já adotam a tecnologia de QR Code; 25% dos restaurantes estão em implantação/pretendem adotar cardápios virtuais e 11% deixaram de utilizar o modelo com o fim das restrições da pandemia.

As vantagens do novo sistema são a sua agilidade para atualização (apontado por 54% dos estabelecimentos com menus virtuais), apresentação mais atrativa dos itens (42%) e redução dos custos de produção (39%).
Para aqueles que não adotam a tecnologia, o motivo mais citado é a preferência dos clientes pelo cardápio físico – resposta apontada por 40% dos estabelecimentos que não usam QR Code. Maiores vendas quando há a presença do garçom e a dificuldade da utilização do cardápio virtual por clientes são outros dois grandes fatores apontados, indicados por 25% e 21% dos questionados que não utilizam QR Code, respectivamente.  


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