
Conforme a assessoria da empresa, neste primeiro momento, serão transportados apenas materiais não contaminantes para análises clínicas, genética molecular, testes oncológicos de alta complexidade, medicina nuclear, medicina personalizada e patologia cirúrgica. Serão amostras de teste do pezinho ou de cabelo para exames toxicológicos, coletas de raspados de unha e pele para análise de células, por exemplo.
O trajeto será fixo, de segunda a sexta-feira, sob demanda, levando e trazendo amostras entre esses dois hospitais. “O drone poderá voar a cada uma hora, e a rota de 5 quilômetros será feita em 10 minutos, enquanto de carro seriam gastos 25 minutos, podendo chegar a uma hora em horário de pico”, explica a empresa, acrescentando que, com os voos, estima-se uma redução entre 200 e 250 quilos de CO2 emitidos na atmosfera por mês.
Com o início das operações e acumulando horas de voo, o laboratório espera conseguir posteriormente a autorização dos órgãos competentes para o transporte aéreo de todos os tipos de cargas biológicas, como sangue, soro, urina, fezes e líquidos corporais. A empresa acredita que a novidade tem potencial para revolucionar a logística na saúde daqui a alguns anos.
