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Estado de Minas MODERNIZAÇÃO

IML recebe novo equipamento para processar exames de DNA

De uma só vez será possível realizar 84 exames, um avanço no combate à criminalidade, principalmente contra a mulher


01/04/2023 08:45 - atualizado 01/04/2023 11:24
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Novo equipamento já foi instalado no prédio do IML
Novo equipamento já foi instalado no prédio do IML (foto: PCMG)

Novidades no Instituto de Criminalística da Polícia Civil. O trabalho de obtenção de perfis genéticos está sendo ampliado. Um equipamento, com capacidade para processar 84 amostras de DNA, de uma só vez, está sendo instalado. A corporação adquiriu o equipamento AutoLys por meio do projeto Pró Mulher, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

 


 “O equipamento realiza de forma automatizada várias etapas do processamento dessas amostras, aumentando a capacidade de análise e obtenção de perfis”, explica a perita criminal Aline Torres de Azevedo Chagas.


A partir de agora, segundo ela, o processo se torna mais robusto, no que diz respeito ao banco de dados da Polícia Civil, possibilitando potencial incremento da taxa de elucidação de crimes sexuais. A expectativa é que, por ano, sejam, a partir de agora, processadas três mil amostras de crimes sexuais.


As amostras são coletadas em hospitais credenciados para atender e acolher vítimas de violência sexual. Os hospitais credenciados são fruto de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.


A médica-legista Elisa da Cunha Teixeira, coordenadora do Serviço de Sexologia do Instituto Médico Legal Dr. André Roquette (IMLAR), explica o funcionamento do processo: “Nesse mesmo acolhimento é realizada a coleta precoce de evidências para subsidiar a investigação criminal.”


Em Minas Gerais, hoje, são 42 unidades de saúde credenciados para realizar esse atendimento humanizado, sendo cinco deles em Belo Horizonte: Hospital Risoleta Neves, Hospital das Clínicas, Hospital Júlia Kubitschek, Maternidade Odete Valadares e Hospital Odilon Behrens.


Esses hospitais realizam 70% dos procedimentos. “É um número que dobrou de 2019 até hoje com o esforço de expansão do protocolo de atendimento para o interior do estado, o que é muito importante, considerando que assim conseguimos encurtar caminhos, minimizar os danos que esse tipo de violência causa, diminuindo o sofrimento da vítima”, finaliza ela.


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