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Estado de Minas SAÚDE

COVID-19: idosos acima de 70 anos vão receber vacina bivalente em Minas

Moradores de instituições de longa permanência, quilombolas e indígenas também poderão se vacinar; secretário de saúde garante que doses serão suficientes


23/02/2023 14:16 - atualizado 23/02/2023 14:29

Na foto, enfermeira com seringa contendo a vacina Pfizer aplica nos pacientes.
A bivalente funciona como se duas vacinas fossem aplicadas ao mesmo tempo, e é a principal aposta das autoridades de saúde para proteger os grupos expostos a maior risco (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, afirmou, em coletiva realizada pelo Governo de Minas, na manhã desta quinta-feira (23/2), que idosos acima de 70 anos e pessoas consideradas parte da população vulnerável, começarão a receber a vacina bivalente da Pfizer na próxima semana.

“Em relação à vacina bivalente, vacina nova da Pfizer, segunda geração, já recebemos alguns lotes essa semana, e semana que vem a gente termina de receber essa demanda para vacinação do público, inicialmente, acima de 70 anos e população vulnerável de moradores de instituições de longa permanência, quilombolas, indígenas”, disse Fábio.

De acordo com o secretário, a ideia é conseguir vacinar esses grupos antes do período sazonal, que é a época de melhores condições para a transmissão do vírus da COVID-19, que começa em março.
 

“A partir de semana que vem, o Estado de Minas Gerais distribui essa vacina, para que a gente comece, no dia 27, a vacinação da bivalente para o público vulnerável. Recebemos cerca de 350 mil (doses) hoje, mas acumulado é o suficiente para vacinar todo esse grupo. Eu não me recordo ao certo qual o número”.

O secretário de saúde afirmou, ainda, que a ideia é aumentar o público vacinado no decorrer do ano. Mas, segundo ele, ainda existe a dúvida se as pessoas portadoras de comorbidade serão vacinadas por idade ou não.
 

“No decorrer do ano, há uma expectativa que essa vacina bivalente, uma vacina anual, possa aumentar para acima de 60 anos, depois 50, 40. A grande discussão é se inclui o portador de comorbidade de qualquer idade ou se a gente vai descendo apenas por idade, pela facilidade de os municípios vacinarem por idade. Essa discussão ainda está acontecendo no Ministério da Saúde.”


Vacina bivalente

A bivalente funciona como se duas vacinas fossem aplicadas ao mesmo tempo, e é a principal aposta das autoridades de saúde para proteger os grupos expostos a maior risco. Esse lote, em especial, traz a proteção contra as novas variantes da COVID-19, responsáveis pelas ondas mais recentes.
 

“A vacina bivalente inclui RNA que codifica a proteína ‘spike’ da cepa original de SARS-CoV-2 e da Ômicron e variantes BA.4 e BA.5”, explica a coordenadora Estadual do Programa de Imunizações da SES-MG, Josianne Gusmão.

A distribuição das vacinas segue orientação do Ministério da Saúde através da Nota Técnica nº 1/2023. Serão contemplados, no primeiro momento, os grupos prioritários, em cinco fases:

  • Fase 1: pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
  • Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
  • Fase 3: Gestantes e puérperas;
  • Fase 4: Trabalhadores da saúde;
  • Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.

Para receber o novo imunizante, a pessoa deve ter tomado ao menos duas doses da vacina monovalente (a mais comum), ter mais de 12 anos e pertencer a algum desses grupos. A aplicação é de responsabilidade dos municípios.


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