A Justiça condenou um homem a 21 anos e três meses de prisão por homicídio triplamente qualificado. O crime foi cometido em fevereiro de 2016 no córrego Montes Claros, em Caparaó, na Zona da Mata de Minas Gerais. O Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia por meio da Promotoria de Justiça de Espera Feliz.
Segundo as investigações, depois de atirar com arma de fogo, o condenado incendiou a vítima ainda viva dentro do seu próprio carro, conforme indica laudo pericial. O veículo queimado foi encontrado no meio de uma lavoura com o corpo carbonizado. O homem assassinado, que na época tinha um filho de 16 anos e uma filha de dez, só foi reconhecido pela arcada dentária.
De acordo com o MPMG, o homicídio se deu por motivo fútil: o condenado matou a vítima em virtude de uma suposta demora na entrega de um recibo de uma Montana que havia sido dada como parte de pagamento de uma máquina de café.
O condenado utilizou recurso que impossibilitou a defesa do alvo, pegando-no desprevenido, e ateou fogo na vítima ainda viva. O assassino também respondeu por crime de dano e fraude processual, uma vez que lavou o sangue do local a fim de fugir de sua responsabilidade.
O condenado utilizou recurso que impossibilitou a defesa do alvo, pegando-no desprevenido, e ateou fogo na vítima ainda viva. O assassino também respondeu por crime de dano e fraude processual, uma vez que lavou o sangue do local a fim de fugir de sua responsabilidade.
No julgamento foram ouvidos dois investigadores, a irmã da vítima e a viúva. Ao final, os jurados reconheceram o homicídio e as três qualificadoras, absolveram o acusado pelo crime de dano e confirmaram a fraude processual.
Com informações da assessoria do MPMG