
Cinco dias após a morte do rapaz, o Ministério Público mineiro informou em 21 de julho que pediu uma análise pericial no vídeo onde parte da ação policial é flagrada. As imagens, que ganharam as redes sociais, mostram o momento exato em que Marcos é morto atrás de uma Kombi, sendo possível escutar três disparos de arma de fogo.
Na ocasião, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) afirmou que, ao receber um chamado para ir ao local, foi informado que Marcos tinha efetuado disparos com arma de fogo e estava com outras atitudes perigosas.
Ainda segundo a PM, ele reagiu durante a abordagem das autoridades, tentando pegar a arma do policial. Entretanto, a família apresentou outra versão, dizendo que ele colaborou durante as diligências no local.
Naquele dia, após a operação, o militar Rodrigo Figueiredo Gomes foi levado para o 39º Batalhão e, posteriormente, passaria por avaliação psicológica, segundo informou a assessoria da PM na ocasião. Dois dias depois, o policial militar foi solto.
A Polícia Militar destacou que Marcos foi levado para a parte de trás da Kombi porque o local estava cheio de pessoas, e a intenção era isolar o suspeito em uma parte mais tranquila para o prosseguimento da abordagem com segurança. Sobre o vídeo que circula nas redes, os militares alegam que as imagens foram cortadas.
Já a família diz que Marcos estava desarmado e não reagiu. Eles admitem que ele tinha envolvimento com o tráfico de drogas, porém, negam que ele tenha resistido à abordagem e muito menos que tenha sido agressivo.
Segundo a PM, Marcos Vinicius Vieira Couto tinha nove passagens por tráfico de drogas, sete prisões por porte de arma e uma por comércio ilegal de arma.
