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Estado de Minas ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Professor de música é indiciado por estupro de sete alunas em Betim

Integrante do coral da igreja, idoso de 78 anos teria praticado atos libidinosos com meninas dos 7 aos 12 anos. Inquérito será remetido ao Ministério Público


29/07/2022 18:44 - atualizado 29/07/2022 20:15

abuso
Indiciamento do investigado resulta da finalização do inquérito policial instaurado em fevereiro deste ano (foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil )

Um professor de violão, de 78 anos, foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável praticado contra sete alunas, entre 7 e 12 anos, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Conforme comunicado divulgado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta sexta-feira (29/7), o indiciamento do investigado resulta da finalização do inquérito instaurado em fevereiro deste ano.

De acordo com a PCMG, os supostos abusos vieram à tona, na ocasião, a partir da denúncia da família de uma das vítimas, de 13 anos, que desmaiou na escola. “A adolescente já tinha apresentado mudanças em seu comportamento, como desmaios, tonturas, falta de ar, tristeza, isolamento, o que foi notado por professores, que repassaram a situação para a diretora”, explica a corporação.

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Ainda segundo as autoridades policiais, “em conversa com a aluna, ela confirmou os abusos sofridos por um amigo da família em 2021 e datas pretéritas”. Nesse sentido, a mãe também informou ter percebido as alterações da filha, mas acreditou que fosse por causa da adolescência.

Posteriormente, outras ex-alunas do professor - que também é membro do coral da igreja do bairro - decidiram denunciar, o que gerou a identificação de sete vítimas até o momento.

'Mão nas coxas, genitália e seios'

 
De acordo com o apurado pela Polícia Civil, o investigado agia sempre de forma semelhante. “Enquanto dava as aulas de música, o suspeito colocava as meninas no colo, passava a mão nas coxas, genitália e seios”. Indagado sobre as acusações, o idoso negou a prática dos atos libidinosos.

A investigação foi realizada pela equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Betim. O inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público.


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