Ao endereçar o requerimento à comissão, o vereador José Ferreira (PP) justificou que “apesar das declarações do diretor jurídico da Santa Casa, afirmando que a instituição conta com 563 brigadistas e que, no momento do incidente, 13 deles atuaram direta e imediatamente”, há denúncias de que não são “profissionais”.
Procurado pelo Estado de Minas, o Grupo Santa Casa BH (GSCBH) disse que “segue todas as normas definidas pela Instrução Técnica N.12, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)”.
Por meio da sua assessoria, a Santa Casa destacou que “a legislação permite que as empresas optem por contratar uma brigada profissional (composta por bombeiros civis) ou por formar uma brigada orgânica (composta por funcionários da instituição), que são capacitados por uma empresa credenciada pelo Corpo de Bombeiros”.
“O GSCBH já manteve contrato com empresas de brigadas profissionais – contando, ainda assim, com brigadistas orgânicos –, mas entendeu que, com os mesmos investimentos, seria possível formar um número muito superior de brigadistas orgânicos, atendendo a instituição de forma mais ampla”, destaca outro trecho do comunicado enviado à reportagem.
Por fim, o GSCBH informa que “não é possível quantificar com exatidão o número de brigadistas orgânicos que atuaram no momento do incêndio, uma vez que brigadistas de outros andares, ou que estavam fora do horário de serviço, se descolocaram para o 10º andar, com o intuito de auxiliar no combate às chamas e na evacuação de pacientes. No entanto, a instituição reforça que, atualmente, 13 brigadistas orgânicos são responsáveis pela área onde ocorreu o incidente”.