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Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Santa Casa: comissão da Câmara apura se brigadistas são 'profissionais'

Autor do requerimento, vereador José Ferreira (PP) afirma ter recebido denúncias de que os brigadistas que atuaram no incêndio não são profissionais


07/07/2022 18:21 - atualizado 07/07/2022 23:11

Vista aérea da Santa Casa de Belo Horizonte
Incêndio no décimo andar da Santa Casa de Belo Horizonte, na semana passada, resultou na morte de três pacientes (foto: Mateus Parreiras/EM/D.A Press)
A Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, nessa quarta-feira (6/7), um pedido de informação para obter esclarecimentos sobre a qualificação profissional dos brigadistas que atuaram durante o incêndio na Santa Casa da capital mineira, ocorrido na semana passada e que culminou na morte de três pacientes.

 

Ao endereçar o requerimento à comissão, o vereador José Ferreira (PP) justificou que “apesar das declarações do diretor jurídico da Santa Casa, afirmando que a instituição conta com 563 brigadistas e que, no momento do incidente, 13 deles atuaram direta e imediatamente”, há denúncias de que não são “profissionais”.


O também parlamentar Claudio do Mundo Novo (PSD) propôs uma audiência pública para discutir sobre a segurança dentro dos hospitais filantrópicos da cidade, como é feita a manutenção elétrica em cada unidade e como a Cemig pode ajudar a prevenir acidentes desta natureza.


Procurado pelo Estado de Minas, o Grupo Santa Casa BH (GSCBH) disse que “segue todas as normas definidas pela Instrução Técnica N.12, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)”.


Por meio da sua assessoria, a Santa Casa destacou que “a legislação permite que as empresas optem por contratar uma brigada profissional (composta por bombeiros civis) ou por formar uma brigada orgânica (composta por funcionários da instituição), que são capacitados por uma empresa credenciada pelo Corpo de Bombeiros”.


“O GSCBH já manteve contrato com empresas de brigadas profissionais – contando, ainda assim, com brigadistas orgânicos –, mas entendeu que, com os mesmos investimentos, seria possível formar um número muito superior de brigadistas orgânicos, atendendo a instituição de forma mais ampla”, destaca outro trecho do comunicado enviado à reportagem.


Por fim, o GSCBH informa que “não é possível quantificar com exatidão o número de brigadistas orgânicos que atuaram no momento do incêndio, uma vez que brigadistas de outros andares, ou que estavam fora do horário de serviço, se descolocaram para o 10º andar, com o intuito de auxiliar no combate às chamas e na evacuação de pacientes. No entanto, a instituição reforça que, atualmente, 13 brigadistas orgânicos são responsáveis pela área onde ocorreu o incidente”.


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