
De acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, no quarto onde começou o incêndio havia dois pacientes que foram retirados por uma profissional do hospital. Conforme as informações repassadas à corporação, o tenente acredita que, devido a proximidade do ramal de oxigênio com os equipamentos elétricos, isso deve ter alguma correlação com o incêndio, mas os militares aguardam os trabalhos da perícia para chegarem a uma conclusão.
"O incêndio ele começou por volta de 8h07, 8h08 da noite, imediatamente as nossas equipes foram chamadas e o nosso deslocamento já iniciado 8h11, como a gente tem um batalhão que fica muito próximo aqui, em menos de cinco minutos, a gente já tinha uma equipe que estava aqui dentro. Quando a gente chegou o relato que a gente teve da profissional que estava dentro do local é que aconteceu uma pequena explosão", detalhou o tenente Pedro Aihara sobre o ocorrido.
No local, os bombeiros priorizaram o atendimento a pacientes que necessitavam de maior atenção, a evacuação segura dos pacientes e o cuidado para que o fogo não se alastrasse. De acordo com o tenente, cerca de 200 pessoas foram evacuadas do 9º e 10º andar, e 950 pacientes, de maneira progressiva, do restante hospital.
"Uma preocupação nossa era garantir que esse incêndio não se alastrasse para o restante do andar, porque a gente tá falando do décimo andar que é um andar que contempla a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), então muitos pacientes delicados. A gente fez a compartimentação desse incêndio e também a evacuação dos andares", explica Aihara.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais
