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Estado de Minas GOVERNADOR VALADARES

PF cumpre mandados contra quadrilha de migração ilegal para os EUA

A investigação começou depois de familiares de um emigrante, que morreu em 2021 ao tentar fazer a travessia ilegal entre México e EUA, denunciou o grupo


21/06/2022 08:14 - atualizado 21/06/2022 08:40

ação da Polícia Federal
Ação da Polícia Federal cumpriu mandados de busca e prisão preventiva em Governador Valadares (foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva em Governador Valadares, na Região do Vale do Rio Doce de Minas, na manhã desta terça-feira (21/06). A ação faz parte de uma operação para combater crimes de promoção de migração ilegal.

 

Além dos mandados, a Justiça Federal também determinou o bloqueio de ativos financeiros, apreensão e arresto de diversos veículos, imóveis, valores em espécie, bem como de criptoativos destinados à ocultação de valores obtidos ilicitamente.

 

Segundo a Polícia Federal, a investigação começou depois de familiares de um emigrante, que morreu em 2021 ao tentar fazer a travessia ilegal entre México e Estados Unidos, denunciou o grupo. 

 

A PF comprovou que os investigados foram os responsáveis pela tentativa de travessia e apurou, ainda, que cerca de 200 pessoas migraram ilegalmente para os Estados Unidos com a ajuda da organização criminosa.

 

Além disso, os policiais afirmaram que várias crianças e adolescentes foram utilizados pela organização como método de entrada no país. Neste sistema, as famílias com menores se entregam às autoridades americanas após cruzarem as fronteiras e respondem o processo em liberdade, já que os menores não podem permanecer sozinhas  por questões humanitárias.

 

De acordo com a PF, o método traz ainda como agravante o aumento no número de casos de sequestro internacional de crianças. “As crianças são ‘alugadas’ pelos coiotes para adultos desacompanhados que pretendam ingressar nos Estados Unidos utilizando o método. Isto implica em evidente risco para os menores”.

 

Os suspeitos responderão pelo crime de promoção de migração ilegal, envio ilegal de menor ao exterior, além do homicídio. Se condenados, poderão cumprir até 26 anos de prisão. 


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