
Moradora de Ouro Preto, mas natural de Manhuaçu, a estudante de direito da UFOP Rita Alcântara, de 22 anos, disse que nunca tinha passado por uma onda tão fria nem visto tantas pessoas pelas ruas procurando se proteger.
“Passamos a noite enroladas nas cobertas com a casa toda fechada. Nas ruas, está valendo tudo, de cachecol a touca, várias camadas de roupas. Tem estudante da UFOP que está indo para a aula enrolado em cobertores”, disse a universitária.

Com o frio atraindo turistas interessados em aconchego, quem está se dando bem são os comerciantes donos de restaurantes e lanchonetes. No Império Restaurante, ponto tradicional da cidade, a venda dos caldos e comidas quentes como pizzas e tira-gosto aumentaram significativamente de acordo com o proprietário, João Carlos Martins. “O frio facilita a saída sobretudo dos caldos. Principalmente para os turistas que não são acostumados com tanto frio e, inclusive, para as famílias. Tem saído muito também o delivery”, afirma.
