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Estado de Minas EDUCAÇÃO

Professores de escolas particulares de Minas podem paralisar atividades

Sindicato da categoria agendou assembleia em Belo Horizonte, neste sábado (30), para definir rumos de movimento por reposição salarial


29/04/2022 16:36 - atualizado 29/04/2022 22:09

Professor de Matemática escreve fórmulas em um quadro escolar
Professores de instituições particulares de ensino cobram reajuste dos vencimentos mensais (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press - 31/8/18)
Os docentes das escolas particulares de mais de 400 cidades de Minas Gerais podem parar as atividades a partir deste sábado (30/4). O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) agendou assembleia para amanhã, em Belo Horizonte, para debater a possibilidade de greve.

A categoria cobra recomposição salarial de 23,4%. O índice é referente às perdas inflacionárias de 2020, 2021 e 2022. "E ainda precisamos de 5% a título de valorização", disse, ao Estado de Minas, a presidente do sindicato dos professores, Valéria Pires Morato.

A entidade reivindica, ainda, os direitos fixados na convenção coletiva de trabalho (CCT) firmada em 2019. A assembleia deste sábado vai ocorrer na sede do Sinpro Minas, no Bairro Floresta, na Região Leste de BH. A plenária está prevista para começar às 14h.

"Será uma assembleia com indicativo de greve, na qual poderemos decidir pela paralisação das atividades docentes", afirmou a dirigente.

A proposta apresentada pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) prevê reajuste de 5% aos trabalhadores da educação básica. No que tange aos professores do ensino superior, a oferta de aumento é de 4%.

Segundo Valéria Morato, a ideia dos patrões é "retirar direitos históricos" do professorado.

"Eles querem acabar com a cláusula da isonomia salarial, reduzir o valor do adicional por tempo de serviço, alterar férias e recessos e retirar bolsas de estudo para parcela da categoria".

Em nota, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep) informou que "as interações com os sindicatos representativos dos profissionais que trabalham nas instituições particulares de ensino se encontram adiantadas em suas negociações". 

 

Disse ainda que "com o histórico de bom senso que possuímos nessas tratativas, em breve, chegaremos a um bom termo nessas negociações, com todas as partes sendo contempladas, de forma equilibrada, quanto às nossas demandas, limitações, necessidades e expectativas de sustentabilidade e desenvolvimento contínuos".

 


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