
Na Estação São Gabriel, Região Nordeste da capital mineira, usuários dizem que a demora dos coletivos está fora do normal. "Eu sempre pego ônibus no mesmo horário, estou esperando já faz tempo", conta o lojista Mateus Silva, de 70 anos, que aguardava o Move no terminal desde às 7h.
Segundo ele, a redução na oferta dos ônibus começou ontem. "Na volta não tinha ônibus. Cheguei aqui no horário de sempre e fiquei mais de uma hora esperando", relata.
Prevendo o atraso, a cuidadora Nádia Maria Cruz, 59, saiu mais cedo de casa. "Já venho sentindo uma redução na circulação dos ônibus muito antes desse anúncio. Com a greve do metrô, ficou ainda pior. Quando chega no horário certo, ainda vai lotado", afirma.
O Consórcio Transfácil, formado pelas empresas que operam os coletivos da capital mineira, alegaram que a medida visa a adequar o número de viagens diárias à receita obtida pelo sistema de transporte público.
Segundo o grupo, o corte é necessário para "evitar o colapso total do serviço por falta de recursos financeiros".
Conforme os empresários, a tendência era de queda nos carros disponíveis entre 9h e 16h30.
Aos sábados e domingos, também haverá redução. As empresas vão ajustar o quadro de horários noturnos e, também, os intervalos entre as viagens feitas aos sábados, domingos e feriados.
