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Estado de Minas VACINAÇÃO CLANDESTINA

MP pede indenização a vítimas de vacinas aplicadas por falsa enfermeira

Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas e mais cinco pessoas foram denunciadas por vender a aplicar vacinas falsas contra a COVID-19


19/04/2022 10:38 - atualizado 19/04/2022 11:26

Polícia Federal apreendeu vasto material na casa da mulher que fez a aplicação de vacinas em garagem de ônibus
Material apreendido na casa de Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas quando o caso foi divulgado (foto: Divulgação/Polícia Federal)

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou à Justiça que as duas vítimas que apresentaram denúncia contra a falsa enfermeira Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas sejam indenizadas. 

 

As vítimas compraram e receberam de Cláudia uma suposta vacina contra a COVID-19 em março do ano passado. De acordo com a Promotoria, uma das vítimas teria direito a receber, no mínimo, R$ 2.280. Já a outra, R$ 6,5 mil.

 

Cada dose era vendida por R$ 600. O MP entendeu que as vítimas foram lesadas e solicitou a reparação dos danos causados pela falsa enfermeira.

 

O MP também denunciou, nessa segunda-feira, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas e mais cinco pessoas por vender e aplicar vacinas falsas contra a COVID-19.

 

Os denunciados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e falsidade ideológica. Segundo a investigação, os envolvidos movimentaram cerca de R$ 700 mil. 

 

O grupo aplicou o golpe em centenas de vítimas, apenas duas pessoas ofereceram representação em relação ao crime de estelionato.

 

Além de Cláudia, os filhos da falsa enfermeira, Igor Torres de Freitas e Danievele Torres de Freitas, o genro dela, Junio das Dores Guimaraes, o irmão,  Wagner Hudson Pinheiro Torres, e o marido, Ricardo Carvalho de Almeida, foram denunciados.

 

No dia 23 de março de 2021, a vacinação clandestina foi registrada por câmeras, em uma garagem de ônibus localizada no bairro Caiçara, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Na época, apenas funcionários da saúde e idosos estavam recebendo a imunização.

 

Segundo o MP, Cláudia se passava por enfermeira e vendia supostas doses de vacina contra COVID-19, utilizando o nome do laboratório Pfizer, quando, na realidade, a substância era soro fisiológico. 


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