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Estado de Minas COVID-19

BH: Fuad quer mais crianças vacinadas antes da liberação total de máscaras

Dados da Saúde municipal apontam que apenas 28% das crianças entre cinco e 11 anos tomaram a dose de reforço; cobertura está longe do ideal


12/04/2022 19:57 - atualizado 12/04/2022 21:47

O prefeito de BH, Fuad Noman
Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, fez apelo aos pais por vacinação infantil (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 12/4/22)
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), espera aumento no índice de crianças imunizadas com a segunda dose da vacina antiCOVID-19 para tratar da liberação do uso de máscaras em ambientes fechados. Nesta terça-feira (12/4), em entrevista exclusiva ao Estado de Minas e à TV Alterosa, ele pediu atenção dos pais aos números da vacinação infantil.

 

 

 

"As crianças de cinco a 11 anos estão em nível importante na primeira dose, [com] mais de 70% [de imunizados], o que é muito bom. Mas, na segunda dose, estamos com menos de 30% de vacinados", disse."A vacina é segura, está disponível e não temos risco. Vamos tentar levar as crianças para vacinar para aumentar esse número e, aí, ter tranquilidade para retirar as máscaras em ambientes fechados", completou.


A última atualização feita pela Saúde municipal nos dados referentes à vacinação data de 8 de abril. Os números apontam que 73,7% dos 193,1 mil dos belo-horizontinos entre cinco e 11 anos tomaram a primeira injeção. A dose de reforço, porém, só foi aplicada em 28,8%.

 

 

Em BH, a utilização das proteções faciais em espaços abertos é facultativa desde 4 de março, ainda sob a gestão de Alexandre Kalil (PSD). Além da cobertura vacinal, Fuad também se preocupa com a possibilidade de novo repique no número de casos da infecção viral. "Lamentavelmente, 73% das pessoas internadas com COVID não tomaram vacina", pontuou ele.

 

 


Hoje, Fuad, de 74 anos, tomou a quarta dose do imunizante antiCOVID-19. "Temos de, alguma forma, tentar proteger a vida das pessoas", assinalou.

No início do mês, a médica Cláudia Navarro, recém-empossada secretária municipal de Saúde, garantiu que a ideia é desobrigar o uso do acessório "o mais rápido possível". "Para nós, adultos, também acredito que não seja agradável o uso da máscara. A partir do momento que você liberar, as pessoas que se sentem mais inseguras poderão continuar usando", explicou.

 

Ela, contudo, evitou cravar uma data para a flexibilização. "Essa decisão precisa ter um embasamento científico, estatístico e epidemiológico", justificou.

Governo mineiro projeta desobrigar máscaras em maio

No que tange à toda a população de BH, a cobertura vacinal da segunda dose está em 55,3%, ante 86,5% de pessoas protegidas com a primeira dose. Embora o percentual de imunização seja critério para desobrigar o uso de máscaras neste momento, o governo mineiro planeja ampliar a flexibilização de forma irrestrita a partir de 1° de maio.


A ideia é que todos os 853 municípios do estado, independente da cobertura vacinal, tenham a prerrogativa de liberar as máscaras em espaços fechados.

 

Leia: BH estuda projeto para começar a erguer casas populares ainda em 2022

 

No início do mês, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, projetou avanços nos dados de imunização infantil e comemorou, também, a queda no número de casos.

"A partir da tendência de evolução positiva do cenário, nossa expectativa é a de que, a partir de 1° de maio, o uso de máscaras em ambientes fechados seja desobrigado em todo o estado, independente da cobertura vacinal alcançada individualmente em cada município", falou.  

 

 


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