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Estado de Minas RESISTÊNCIA

Zema sobre COVID: "Sobra vacina e falta responsabilidade"

Governador fez apelo pela dose reforço e cobertura pediátrica; Disse que não há mais espaço para "eu não acredito", "esqueci"


24/03/2022 15:41 - atualizado 24/03/2022 17:53

Romeu Zema
O governador Romeu Zema fez apelo para quem ainda tem resistência contra a vacina (foto: Dirceu Aurélio/Imprensa MG)

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), criticou, nesta quinta-feira (24/3), em Divinópolis, no Centro-Oeste do estado, a baixa cobertura vacinal referente à terceira dose contra a COVID-19. Ele disse que há “sobra de vacinas” e que “falta responsabilidade”.

A declaração veio logo após ele afirmar que o estado deverá seguir os passos do município e tornar optativo, em breve, o uso de máscaras.

Ao mesmo tempo em que frisou a queda de indicadores, fez um apelo aos mineiros. “A nossa situação é: temos sobra de vacina e falta de responsabilidade por parte de alguns. Muitos não tomaram a dose de reforço e ela é fundamental. Muitos pais precisam imunizar os filhos e já está provado”, provocou.
 

Minas liberou o uso da proteção facial em locais abertos e condicionou aos ambientes fechados a cobertura de 70% da terceira dose. Até agora, segundo o Vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde (SES) desta quinta-feira (24/3), o estado imunizou 50,66% do público alvo com a dose reforço e 82,09% já receberam pelo menos duas doses.

A cobertura pediátrica é mais baixa: 63% do público infantil recebeu a primeira dose e apenas 12,98%, a segunda.


A maioria das internações são de pessoas sem imunização completa

Zema também citou a queda nos indicadores, principalmente de internação hospitalar em decorrência da vacina. Lembrou que, em 90% dos casos, os pacientes hospitalizados não se imunizaram ou não concluíram o ciclo vacinal.

Minas tem hoje a menor taxa de mortalidade da pandemia dentre os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil. “Podemos fazer muito melhor”, enfatizou. Ele cobrou responsabilidade para impactar menos na rede hospitalar.

“As pessoas precisam é ter essa responsabilidade, pois acabam prejudicando, como eu falei, até quem está aguardando há dois anos por uma cirurgia. Porque na hora que essa pessoa tem complicações, ela ocupa um leito de UTI que poderia estar sendo utilizado por quem depende de uma cirurgia ortopédica. Muitas pessoas estão aguardando, então, precisamos ter essa visão do todo e não 'eu não acredito nisso', 'eu esqueci', 'eu não tive tempo'. Porque hoje, o sistema de saúde, poderia estar com essa fila bem menor se não fosse essa sobrecarga”, afirmou.

Só em Divinópolis, mais de 1,4 mil pessoas aguardam na fila por cirurgias eletivas. O governo anunciou aporte de R$ 1,8 milhão para acelerar os procedimentos.

No pacote de anúncios também está a liberação de R$ 12, 8 milhões para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) dentro do projeto de reconhecimento de eficiência de unidades hospitalares no estado. Além, da implantação de novas três Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Sobre o Hospital Regional em Divinópolis, o governador voltou a dizer que a retomada das obras está condicionada à aprovação do projeto de estadualização do imóvel na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A matéria ainda será protocolada e a expectativa é que a votação ocorra até o final de julho deste ano.

*Amanda Quintiliano - Especial para o EM


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