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Estado de Minas DIGNIDADE MENSTRUAL

Araxá inclui absorventes higiênicos nas cestas básicas de famílias carentes

Inclusão do produto é direcionada para lares que tenham em sua composição adolescentes e mulheres em idade fértil; cerca de 960 famílias serão contempladas


11/02/2022 22:07 - atualizado 11/02/2022 22:07

Absorventes
Absorventes estão sendo entregues junto com as cestas básicas em Araxá (foto: Prefeitura de Araxá / Divulgação)
As cestas básicas distribuídas em Araxá, no Alto Paranaíba, agora também contam com um novo produto de higiene íntima: absorventes. A novidade contemplará cerca de 80% das 1.200 cestas distribuídas pela prefeitura às famílias que têm direito ao benefício. A inclusão do item é direcionada para casas que tenham em sua composição adolescentes e mulheres em idade fértil.
 
O objetivo, segundo a Secretaria de Ação Social do município, é promover a dignidade menstrual às mulheres e adolescentes carentes. Um levantamento realizado pela pasta apontou que a maioria das famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social possui número relevante de adolescentes e são chefiadas por mulheres.
 
Para receber os absorventes, a família realiza o pedido no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), nos Núcleos de Convivência ou na Secretaria de Ação Social. No momento da solicitação, o responsável deverá indicar se o lar necessita do produto e qual é a quantidade ideal para que a saúde básica seja mantida durante o mês.
 
De acordo com a secretária de Ação Social de Araxá, Cristiane Gonçalves Pereira, a pobreza menstrual não se restringe somente à falta de dinheiro para comprar os absorventes. Tem relação com a ausência da estrutura do ambiente em que vivem, como banheiros, água e saneamento.
 
“O uso inadequado de papel, tecido ou outros itens para a contenção do fluxo também podem causar infecções recorrentes a essas mulheres. O município percebeu essa questão e logo definiu a distribuição gratuita dos absorventes nas cestas, que é extremamente essencial”, relata.

Sobre a pobreza menstrual

Um estudo do Banco Mundial estima que pelo menos 500 milhões de mulheres no mundo não dispõem de instalações adequadas para a higiene no período menstrual. No Brasil, 25% das adolescentes não têm acesso a absorventes.
 
 


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