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Estado de Minas CHAMAMENTO URGENTE

COVID: 42 mil pessoas estão com doses da vacina atrasadas em Divinópolis

A maior parte não apareceu para tomar a dose reforço mesmo com ampliação dos pontos de vacinação


10/02/2022 20:14 - atualizado 10/02/2022 20:25

Vacinação em Divinópolis
A vacina está sendo aplicada em vários postos de saúde sem a necessidade de agendamento em Divinópolis (foto: Divulgação/Prefeitura Divinópolis)

Mesmo ampliando os pontos de vacinação e suspendendo o agendamento obrigatório, pelo menos 42 mil pessoas não apareceram para concluir o ciclo vacinal contra a COVID-19 em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) fez mais um chamamento urgente nesta quinta-feira (10/2).

Até esta quarta-feira (9/2), havia 12.205 pessoas com a segunda dose em atraso, sendo 6.878 que devem receber Pfizer, 2.544 CoronaVac e outras 2.783 AstraZeneca. A cidade tem ainda, 30.591 que cumpriram o prazo de 120 dias da segunda dose e já deveriam ter procurado a unidade de saúde para receber a terceira.

Em número exato, são 42.796 pessoas com alguma dose da vacina atrasada. Desde o último chamamento para colocarem em dia a imunização contra a COVID-19, 6.468 apareceram para atualizar a caderneta de vacinação. Isso foi há 20 dias.

Para colocar a vacinação em dia, basta o cidadão consultar o cronograma no link disponibilizado pela prefeitura. Ele é atualizado diariamente. Nele, constam informações sobre os critérios para a vacinação, datas, horários, imunizantes disponíveis e quais as unidades de saúde que o oferecem. A vacinação foi ampliada para os postos de saúde e ocorre de 8h às 16h. 


Impacto da vacinação


Divinópolis vacinou 182.117 pessoas com as duas doses ou dose única. A cobertura é de 93,87% da população acima de 12 anos. Os dados são do Painel de Monitoramento da Semusa desta quinta-feira (10/2).

O gráfico, disponível no painel, mostra o impacto da vacinação nas internações no município. Com o avanço da imunização, o número de pacientes internados reduziu gradativamente.

“Quanto maior a população coberta pela vacina, menor é o número de pessoas internadas e com isso, menor a sobrecarga para o sistema de saúde, além de reduzir a transmissão e circulação do vírus”, destaca o enfermeiro da Central de Imunização, Francisco dos Santos.

Hoje, há 31 pessoas em Centros de Terapia Intensiva (CTI) e outras 43 em enfermarias. Para se ter ideia, no pico da pandemia, em abril do ano passado, foram registradas 287 pessoas internadas em apenas um dia. Na época, a cobertura vacinal era de 3%.
 
Gráfico
Avanço da vacinação e a redução de internações em Divinópolis (foto: Painel de Monitoramento/Semusa)

Além dos impactos coletivos, há também, por questões óbvias, o individual.  “Que é a própria proteção. A principal função da vacina é evitar a evolução para casos graves e óbitos. As vacinas têm atingido uma boa eficácia, acima de 80%, 90%, mas é baseada no esquema completo. A pessoa que tem só uma dose da vacina não pode se considerar imunizada”, alerta.

O mesmo vale para quem tomou apenas duas. “A gente tem que salientar a importância da dose reforço, porque ela vem em um cenário em que a gente tem uma variante de intensa transmissão que é a Ômicron, a gente tem que ter uma população com cobertura vacinal boa”, salienta.

Hoje, podem ser imunizadas com a terceira dose toda a população adulta com intervalo de quatro meses entre a segunda dose e de dois meses no caso da dose única da Janssen.

*Amanda Quintiliano especial para o EM


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