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Estado de Minas PRIVATIZAÇÃO

Metrô de BH: empresa paulista vence leilão com lance único de R$ 25,7 mi

Empresa Comporte Participações S/A arrematou a administração do metrô da capital mineira com ágio de 33% sobre o lance mínimo de R$ 19,3 milhões


22/12/2022 15:10 - atualizado 22/12/2022 16:55

O leilão de privatização do metrô de Belo Horizonte foi realizado nesta quinta-feira (22/12) e teve apenas um lance. A empresa Comporte Participações S/A, de São Paulo, arrematou o modal pelo valor de R$ 25.755.111. O valor representa um ágio de 33% sobre o lance mínimo, estabelecido em R$ 19.324.304,67.


O edital foi marcado pela insegurança jurídica. A privatização, cujo principal articulador foi o governo estadual, foi questionada pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCU-MG), por parlamentares mineiros e pelo Partido dos Trabalhadores, em pedido de liminar assinado por Gleisi Hoffman (PT), a coordenadora política do governo de transição.

A defesa da suspensão do leilão por figuras centrais do novo governo levantou dúvidas sobre se o Executivo que assume em 1º de janeiro vai assinar os papéis.

Dias após enviar um ofício ao Ministério da Economia pedindo a suspensão do edital, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin entrou em acordo com o governador Romeu Zema e deu aval à privatização dos ativos da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

O edital prevê investimentos públicos no montante de R$ 3,2 bilhões para criação de uma nova linha. A empresa vencedora do certame terá que aportar, em contrapartida, apenas R$ 500 milhões.

A Comporte Participações S/A será agora operadora da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU-BH), ficando responsável pela gestão, operação e manutenção da rede, incluindo a Linha 1 (Novo Eldorado – Vilarinho) e a Linha 2 (Nova Suíça - Barreiro). A previsão é de que as novas estações sejam inauguradas a partir de dezembro de 2026 e que todas entrem em operação em 2028.

Zema em discurso durante leilão.
Zema fala durante o leilão: certame foi marcado pela insegurança jurídica em relação à posição do governo de transição, que assume em janeiro, sobre o edital (foto: Reprodução/B3)







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