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Estado de Minas CHUVAS EM BH

BH tem mais de 500 chamados em aberto, diz subsecretário da Defesa Civil

Segundo ele, os atendimentos só são encerrados quando não há mais risco no local


13/01/2022 09:45 - atualizado 13/01/2022 12:47

Terreno com proteção de lona, no bairro Buritis, em Belo Horizonte
Cinco regiões de Belo Horizonte ainda estão sob risco geológico até este sábado (15/1) (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
O subsecretário de Proteção e Defesa Civil, coronel Waldir Figueiredo, disse que Belo Horizonte tem mais de 500 chamados em aberto. Figueiredo explicou que todos os atendimentos só são concluídos quando não há mais risco nos locais. 

Entre as nove regionais de Belo Horizonte, cinco permanecem em risco geológico forte. O subsecretário explicou, em entrevista à Rádio Itatiaia nesta quinta-feira (12/01), que apesar de a previsão do tempo apontar diminuição das chuvas, ainda há muita umidade nos ambientes. Além disso, ressaltou que, com o calor, pode haver pancadas de chuvas no fim da tarde, e com isso deve-se redobrar a atenção, principalmente nas áreas de risco.

"Todas as regiões da cidade receberam volume de chuva muito significativo. Na regional Barreiro e Centro-Sul receberam 559mm quando o esperado para todo o mês de janeiro era de 329mm. Na regional Oeste 628mm, até o momento. Volume de chuva muito importante. 190% acima do previsto", explicou Figueiredo. "É importante as pessoas observarem rachaduras, inclinações, trincas, águas entre fissuras e não permanecerem nesses locais", completou. 

Entre as regiões que permanecem sob risco geológico forte estão: Barreiro, Pampulha, Centro-Sul, Leste e Oeste.

Mapa de risco geológico de Belo Horizonte
Destacadas em vermelho as regiões que tiveram registros maiores ou igual a 70 milímetros de acúmulo de chuva em 72 horas. (foto: Reprodução/Defesa Civil de Belo Horizonte)
 
 
O subsecretário também explicou que os mais de 500 chamados em aberto em Belo Horizonte são atendimentos iniciados desde o primeiro momento, quando o solicitante passa as informações sobre o local. Diante disso são feitas orientações de segurança, avaliações que determinam se o local tem iminências de desastres, desastres consolidados ou que necessitam intervenções imediatas.
 
 
 
"Os atendimentos têm continuidade. É importante que toda a situação de risco seja inteiramente eliminada. Enquanto tivermos na cidade situações de risco muito alto os atendimentos não se encerram. Uma das etapas mais importantes da nossa ação é na resposta imediata às situações de risco e também na reconstrução e reabilitação de serviços essenciais de condições de segurança nas moradias", explicou.

Segundo o coronel, esses números representam pontos de atenção onde a Defesa Civil ainda não encerrou os atendimentos e que precisam ter a segurança restabelecidas. Ele também ressalta que, possivelmente, neste final de semana, teremos uma trégua nas chuvas, o que irá permitir limpezas e manutenções.  

*Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen


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