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Estado de Minas DESCOBERTA

Museu de Ciências Naturais da PUC Minas recebe troncos fósseis

Material foi encontrado na frente de uma garagem, no Bairro São Francisco, na Região da Pampulha, em BH, e doado por família de dono das peças, já falecido


30/11/2021 18:16 - atualizado 30/11/2021 18:53

Pessoas retiram os troncos fósseis da caminhonete
Os troncos fósseis devem passar por tratamento antes de serem expostos para visitação no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas (foto: Bruno Timóteo/PUC MINAS/Divulgação)
Um tesouro paleontológico descoberto mostra a importância de Minas nesse campo, fortalece pesquisas e atrai os olhares de todas as gerações para o estudo dos fósseis. O Museu de Ciências Naturais PUCMinas, em Belo Horizonte, recebeu na segunda-feira (29/11) dois troncos fósseis, com pelo menos 90 milhões de anos, encontrados na frente de uma garagem de equipamentos pesados, no Bairro São Francisco, na Região da Pampulha, na capital de Minas.
 

Segundo especialistas, os troncos fósseis perdem sua madeira e são substituídos por mineral. O biólogo do Laboratório de Paleontologia do museu, Marco Aurélio Cerqueira Veloso, explica que pesquisadores vão determinar qual espécie de árvore e será feita a análise mineral. "Se conseguirmos identificar, será possível mostrar como era uma região em determinada época, como seria a vegetação à qual pertencem os troncos. Todo tronco fóssil é bem raro, bem bonito", disse o biólogo.

Os troncos fósseis pertenciam a Ader Sturzeneker (falecido), e foi doado pelos filhos dele, Luís Cláudio e Marcos.

As peças pesam de 300 a 400 quilos, cada uma, e passarão por tratamento para posterior exposição no museu da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, na Região Noroeste de BH. Em nota, a universidade informou que foram foram necessárias seis pessoas para fazer a rolagem do material quando do recebimento no museu, entre elas funcionários da Agência Nacional de Mineração. Uma retroescavadeira foi usada para retirar os troncos no local doado.

O material foi avistado por estudante da PUC Minas, passando no local, que, então, avisou à direção do museu. A direção do museu entrou em contato com a Agência Nacional de Mineração, e, a partir de agora, será o depositário das peças.
 
 

 


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