Jornal Estado de Minas

COVID-19

Mulher recém-chegada da África é internada em BH

Uma mulher recém-chegada do Congo, na África, testou positivo para a COVID-19 nesta segunda-feira (29/11). A paciente está internada em isolamento no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a mulher tem 33 anos e não é vacinada contra a doença. 





O caso alarma especialistas, já que o continente é foco da nova variante Ômicron, apontada como altamente transmissível pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Até o momento, no entanto, nenhum caso da variante foi identificado em Minas Gerais. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). 

Monitoramento 


Ainda não foi confirmado se o caso se trata da variante Ômicron. Após a confirmação por teste rápido, o exame de swab, para pesquisa de PCR, foi solicitado para viabilizar a realização de sequenciamento genético. O material coletado será, então, encaminhado à Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Segundo a SES-MG, um monitoramento de todos os pacientes vindos de outro país é realizado com o objetivo de evitar a disseminação de novas variantes no Brasil. Quanto aos protocolos de barreira sanitária nos portos e aeroportos, o acompanhamento é estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS). 





Em caso de pessoas sintomáticas ou com algum teste positivo para COVID-19, o protocolo estabelecido entre Vigilância Sanitária (VISA) e SES/MG define, por exemplo, que o paciente receba atendimento no próprio aeroporto e também que seja orientado acerca de medidas de isolamento.

Além disso, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Minas) deve ser notificado imediatamente e, a partir de então, é feito contato para monitoramento do caso pelo município onde o paciente deve ficar em isolamento.

Em nota, a secretaria afirmou que recebeu, na última sexta-feira (26/11), a comunicação de risco do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde sobre a nova variante para SARS-CoV-2, Ômicron, identificada na África do Sul.





Monitoramento em Minas Gerais 


O monitoramento em tempo real das variantes em circulação no estado é realizado pela SES-MG, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde e a Fundação Ezequiel Dias (FUNED), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

O monitoramento do Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais (OViGen-MG) é feito a partir da amostragem aleatória realizada em dez Unidades Regionais de Saúde, escolhidas estrategicamente devido à localização geográfica no território mineiro. 

Adicionalmente, estão sendo gerados dados referentes às demais regionais, pelo setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Grupo Pardini, os quais estão sendo notificados à SES-MG e incluídos no OviGen-MG.





Além desta abordagem, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-Minas) solicita amostragem para avaliar se há circulação de novas variantes a partir de indicadores epidemiológicos. 
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  
 

Leia mais sobre a COVID-19

Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomasprevençãopesquisa vacinação.
 

Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns

Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.

Acesse nosso canal e veja vídeos explicativos sobre COVID-19









audima