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Estado de Minas PREVENÇÃO

Barragem de rejeitos em Conceição do Pará será desativada até 2023

Anúncio foi feito pela empresa Jaguar Mining, que opera o local. Além dessa barragem, outras também encerrarão as atividades


21/10/2021 18:20 - atualizado 21/10/2021 19:33

Barragem de rejeitos
Turmalina não recebe rejeitos desde 27 de setembro (foto: Divulgação/ Jaguar Mining)
A barragem de rejeitos de Turmalina, no município de Conceição do Pará, Região Centro-Oeste de Minas Gerais, está em processo de fechamento. A previsão é que ela seja desativada até 2023, segundo a Jaguar Mining, empresa responsável por sua operação. 

Turmalina não recebe rejeitos desde 27 de setembro e já passa pela primeira etapa do projeto, que deve ser concluída em dezembro de 2021. A decisão do fechamento não está relacionada a nenhum tipo de risco, segundo a Jaguar.

"Todas as estruturas de barragens da Jaguar possuem elevado grau de segurança, atestado por análises internas e por auditores externos. Contamos com sistemas de monitoramento automatizados que fornecem informações, em tempo real, de qualquer anomalia nas estruturas. Todos os impactos de rompimento hipotético estão mapeados no Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) e as tratativas de mitigação com as comunidades estão previstas para mitigação dos mesmos, caso necessário", afirma a empresa.  
 
De acordo com Sérgio Gonçalves Carnielle, engenheiro da Jaguar, a primeira etapa envolve o envelopamento da barragem e a construção de dispositivos de drenagem para viabilizar a estabilização física da estrutura e a condução do escoamento das águas de chuva na região do reservatório, o que permitirá que a estrutura não acumule água. 
 
As demais fases estão previstas para 2022 e 2023 e contarão com a adequação do canal de cintura, construção de camada de aterro para implantação de cobertura vegetal, canal central de drenagem e regularização da crista da barragem. 
 
Para fechar completamente a barragem, será colocada uma geomembrana, uma estrutura utilizada na contenção de rejeitos líquidos e sólidos. Visando a recuperação do ambiente, uma camada de solo para crescimento de vegetação e canais de condução de água serão colocados por cima da estrutura. 
 
"Para reabilitação ambiental da área será construído um aterro em solo acima da geomembrana, cobertura vegetal e construção de canais de drenagem para condução do escoamento superficial de água para fora da barragem. Além disso, para monitoramento da estrutura são previstos medidores de nível d'água, piezômetros, e marcos superficiais". 
 
Segundo Carnielle, o fechamento da barragem Turmalina vai aumentar a segurança operacional e promover a reintegração ambiental da área. "Apesar da comprovada segurança de todas estruturas, que são monitoradas e devidamente certificadas, a Jaguar planeja não utilizar barragens no longo prazo", diz.
 
A empresa possui quatro barragens de rejeito, mas planeja não utilizá-las mais. Além de Turmalina, a barragem Moita, localizada em Caeté, também se encontra em processo de fechamento e será desativada até 2025. 

Ambas encerrão as atividades pela aproximação do término de vida útil da estrutura, que é quando a capacidade de receber rejeitos se aproxima do fim. Ao todo, os investimentos passam dos milhões, sendo aproximadamente R$ 13 milhões destinados para Moita e R$ 38 milhões para Turmalina.

*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria


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