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Estado de Minas ESTABELECIMENTO INSALUBRE

PM interdita abatedouro clandestino no interior de Minas

Diligências foram cumpridas na zona rural de Catas Altas da Noruega; carnes abatidas em local insalubre eram vendidas para moradores da região


15/10/2021 15:12 - atualizado 15/10/2021 15:18

Local onde as carnes estavam armazenadas foi considerado insalubre
Com o auxílio de uma retroescavadeira, uma vala foi aberta para que toda a carne apreendida fosse soterrada (foto: PM de Meio Ambiente/Divulgação)
A Polícia Militar de Meio Ambiente desmantelou um abatedouro clandestino na zona rural de Catas Altas da Noruega, cidade localizada a cerca de 40 km de Conselheiro Lafaiete. As diligências policiais foram cumpridas na quarta-feira (13/10), em atendimento a uma solicitação do Ministério Público do município localizado na região Central do estado.
 
Os militares, acompanhados por fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), identificaram o abate irregular de suínos na residência de um homem de 56 anos. Três freezers armazenavam as carnes, que, inclusive, também estavam expostas em bancadas.
 
Todo o local foi considerado insalubre e, portanto, interditado. Nem mesmo uma câmara fria para o devido acondicionamento e preparo dos produtos havia no espaço. Três porcos recentemente abatidos e outros em processo de congelamento foram encontrados, além de serras e materiais de cortes.
 
Ainda conforme a PM de Meio Ambiente, o homem, ao ser questionado, disse que as carnes eram vendidas para moradores da região. “Na área havia maquinários para preparação de linguiça e trituração de carne. Também encontramos uma repartição com restos de lenha, indicando ser de defumação de produtos”, relata a ocorrência policial, destacando que o proprietário confessou não ter o hábito de higienizar o local.
 
Em relação à destinação dos ossos e das vísceras dos animais, o homem disse à PM que a coleta era feita regularmente por um caminhão que passa no local. No entanto, as autoridades identificaram a queima irregular dos resíduos sólidos – o que gerou um auto de infração no valor de R$ 2.958,30.
 
“Nesse sentido, o correto processo de descarte deve ser regulamentado junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad)”, enfatiza a PM de Meio Ambiente, acrescentando que há empresas credenciadas para esta finalidade.
 
Questionada pela reportagem sobre os critérios para definição da multa, a PM diz que a legislação mensura o potencial ofensivo ao meio ambiente. “Apesar da má procedência da carne, os danos não foram tão grandes”, afirma.
 
Por fim, os fiscais utilizaram uma retroescavadeira para abrir uma vala em local próximo ao imóvel, e a carne suína foi soterrada. O estabelecimento recebeu um auto de interdição devido à falta de registro e critérios sanitários.


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