
Apesar de cheio desde a abertura dos portões, às 7h30, a vacinação fluiu sem maiores adversidades ou desorganização. Cleibiane dos Santos, de 25 anos, celebrou o fato de ter sido imunizada.
"Foi muito rápido, cheguei por volta das 8h30 e já tomei. Fiquei tranquila com a vacina, não dói. E é um alívio, vou voltar com certeza em novembro para a segunda dose. Eu só agradeço a Deus por ter essa oportunidade, sabe", afirmou a autônoma, ao Estado de Minas.

"Estou desacreditando que está acontecendo. Depois de tanto tempo, a ficha não cai, mas estou muito feliz. Tipo, caramba, como uma esperança mesmo de sair disso, em um país que está aos frangalhos, morreu tanta gente, precisou morrer tanta gente para chegar aqui. Quase um projeto genocida, uma demora enorme. Vimos na CPI quantas vezes a Pfizer tentou entrar em contato, várias outras coisas. Mas ao mesmo tempo é muita alegria, na verdade eu sinto que a gente sobreviveu, e estou muito feliz de estar vivendo, mas triste por todo mundo que morreu. Não perdi ninguém muito próximo, mas é muito triste, é uma guerra, é a guerra da nossa geração", afirmou.

Em BH, são 224 postos de imunização, e o público-alvo total da vacinação é de 2.349.922 pessoas, de acordo com dados da prefeitura. A campanha de vacinação na cidade segue nesta segunda-feira (23), com a vacinação das pessoas que têm 24 anos completos até dia 31 de agosto deste ano.
Para ser imunizado na capital mineira, é necessário: ser cidadão residente de Belo Horizonte; apresentar comprovante de endereço em Belo Horizonte; apresentar documento de identificação com foto e CPF; não ter recebido vacina contra a COVID-19; não ter recebido qualquer outra vacina nos últimos 14 dias; e não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias.
Belo Horizonte projeta imunizar com a primeira dose toda população acima de 18 anos (2.037.913 pessoas) até 4 de setembro deste ano. Segundo a prefeitura, a população total residente em BH é de 2.521.564.
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