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Estado de Minas GOLPE

Suspeito de aplicar golpe da CNH falsa é preso em Lavras

Polícia Civil descobriu quatro vítimas em Itumirim. Estelionatário prometia 'acelerar' processo de habilitação sem provas e exames e fugia com dinheiro


08/06/2021 22:28 - atualizado 08/06/2021 22:35

Homem foi levado para a Delegacia de Lavras. Polícia Civil investiga atuação dele em outras regiões(foto: Polícia Civil de MG/Divulgação)
Homem foi levado para a Delegacia de Lavras. Polícia Civil investiga atuação dele em outras regiões (foto: Polícia Civil de MG/Divulgação)

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (8/6) em Lavras, no Sul de Minas, um homem de 45 anos suspeito de aplicar o "golpe da CNH" em pessoas que queriam tirar a Carteira Nacional de Habilitação com mais "rapidez". Ele teria feito ao menos quatro vítimas na cidade vizinha de Itumirim. O nome não foi divulgado.
 
Foi a equipe da delegacia de Itumirim que começou a investigação após ser procurada pelas vítimas. Todas moram no distrito de Macuco de Minas.

Elas contaram que viram anúncios que prometiam renovação e primeira habilitação sem realização de provas e exames obrigatórios e que teriam facilidade para passar pelo processo em Belo Horizonte.
 
As vítimas, então, entraram em contato com o golpista, que cobrou valores que variavam conforme a condição financeira, mas sempre partindo de R$ 1 mil. 
 
Assim que os pagamentos eram realizados, o homem sumia e bloqueava os números das vítimas.
 
Os policiais civis de Itumirim começaram a rastrear o golpista e descobriram que ele estava em Lavras. Um mandado de prisão expedido pela Justiça foi cumprido nesta terça-feira, no município vizinho.

Ações parecidas no Vale do Aço

Com o homem preso, a Polícia Civil quer saber se foi ele quem também mandou mensagens para moradores de diversas cidades do Vale do Aço oferecendo o mesmo "serviço".
 
No começo do ano, mensagens que prometiam a habilitação em 'tempo recorde' começaram a ser divulgadas em grupos de cidades como Timóteo.

Os valores que deveriam ser pagos partiam de R$ 1.200 para categoria A (motos) até R$ 2.500 para a categoria AE (motos e veículos pesados). 
 
Na época, não foram feitas denúncias de forma oficial nas delegacias da região, por isso não houve inquéritos abertos.


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