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Estado de Minas QUEIMADAS

Com menos chuvas, ano começa com mais queimadas em Minas

Nos quatro primeiros meses deste ano já foram 497 focos de incêndio no estado, 38,4% a mais do que o registrado no mesmo período em 2020


27/04/2021 10:16 - atualizado 27/04/2021 12:25

Vista da Serra do Rola Moça em Nova Lima, Região Metropolitana de BH: vegetação seca aumenta risco de incêndios (foto: Leandro Couri/EM D.A Press)
Vista da Serra do Rola Moça em Nova Lima, Região Metropolitana de BH: vegetação seca aumenta risco de incêndios (foto: Leandro Couri/EM D.A Press)
Minas Gerais registrou aumento no número de queimadas nos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo meteorologistas, esse crescimento se deve ao tempo seco no estado.  
 
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos quatro primeiros meses do ano de 2020 houve um volume muito grande de chuvas e a umidade do ar ficou em alta. Já no ano de 2021 até agora choveu menos e o tempo ficou mais seco e as temperaturas mais elevadas.
 
Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que em Minas foram registrados 165 focos de incêndio nos meses de março e abril de 2020. Este ano, no mesmo período foram registrados 362 focos, com destaque para março, que teve 231 focos.

Ainda de acordo com o Inpe, o aumento na quantidade de focos de fogo ativo foi de 20% em janeiro, 180% em março e 58% em abril. Apenas em fevereiro houve um recuo em relação ao ano passado. 

O Inpe informou que a estação chuvosa em Minas foi abaixo da média este ano e isso favoreceu o aumento de queimadas no estado.

"Essa condição, de pouca chuva observada, vem acontecendo desde a segunda metade do ano de 2020 e favoreceu o aumento dos focos de fogo ativo no estado devido ao stress da vegetação”, explica o órgão.

E o quadro não deve se alterar. A expectativa é de que o segundo trimestre de 2021 também seja com tempo mais seco, com chuvas abaixo da média na maior parte de Minas. Com isso, podem ocorrer ainda mais queimadas.

"Isso proporcionará um trimestre mais propício para ocorrência de fogo uma vez que Minas Gerais tem passado por condições mais secas desde o início do ano com a temporada de chuvas abaixo da média e prolongamento da estação seca”, informou o Inpe.

 
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira


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