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Estado de Minas ISOLAMENTO

De longe, poucos fiéis visitam templos fechados na Semana Santa em Minas

Em Sabará, na Grande BH, a Semana Santa tem sido de igrejas tradicionais fechadas e poucos fiéis nas ruas burlando as regras de isolamento


02/04/2021 10:29 - atualizado 02/04/2021 12:43

Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Sabará, de portais fechados e vielas vazias pela pandemia em plena Semana Santa(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)
Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Sabará, de portais fechados e vielas vazias pela pandemia em plena Semana Santa (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)
Sem cheiro de manjericão, abertura do santo sepulcro, vigília na quinta-feira santa (01/04) nem missas presenciais recordando a crucificação na sexta-feira da paixão (02/04). Com as portas das igrejas fechadas aos fiéis, Minas Gerais tem mais um hiato nas tradicionais celebrações da Semana Santa, trazido pelo isolamento com a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Com as vielas das cidades históricas esvaziadas, apenas alguns fiéis e turistas se arriscaram a passear pelos locais onde as celebrações não ocorrem pelo segundo ano consecutivo, como em Sabará, na Grande BH, onde os rituais religiosos são tradição de três séculos.

Três amigos de Belo Horizonte que sempre fazem o circuito de sete igrejas de Sabará durante a Semana Santa não deixaram de ir nesta sexta-feira aos templos, mesmo com as determinaçõies de se manter em isolamento rígido devido à onda roxa que vigora no estado. Passaram diante dos portais lacrados dos templos como sinal de respeito e reverência silenciosa.

Poucas pessoas burlaram isolamento e visitaram os templos fechados, como a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Sabará(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)
Poucas pessoas burlaram isolamento e visitaram os templos fechados, como a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Sabará (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)
"A gente queria ir à igreja em respeito à Semana Santa e a paixão de Cristo, as igrejas estão fechadas, mas a gente está com o coração aberto. A gente toca (a vida) para frente", disse o autônomo Everton Souza, de 42 anos.

"Não é a mesma coisa de estar lá dentro, sentido a emoção da missa, da fé de todos. Mas a gente assim mesmo aproveita essa época e pede a Deus que ilumine este país nosso e nos dê muita força para acabar essa pandemia e a gente seguir em frente numa situação melhor", desejou o aposentado Luiz Brito, de 37.

"Queria que estivesse tudo bem, que a pandemia não existisse. A gente está abrindo mão de muita coisa, mas temos de abrir nosso coração para que Deus traga o fim dessa situação toda para nós", disse Allan Costa, de 40.

As atrações para quem aproveita o feriado para o lazer também foram todas restringidas pelas políticas sanitárias de isolamento. Parques nacionais, estaduais e municipais estão fechados, bem como cachoeiras e trilhas.


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